terça-feira, setembro 08, 2009

Especulações sobre continuidade do XI com Álcool lançam luz na história da Squadra Neranciera

Em tempos de especulação a respeito de possíveis fusões às vésperas da estreia do Clausura 2009 e da informação, por ora extra-oficial, divulgada pelo capitão atecubanense, Samir Moysés, de que o XI com Álcool não disputará a atual edição e que seus jogadores farão parte do elenco 'Panis et Circensis', o Blog do XI com Álcool apresenta os números da equipe que pode ser considerada a mais bem sucedida do Csap se considerarmos o números de títulos conquistados pela "mistura que dá dor de cabeça".

Se haverá, de fato, mudanças na equipe que é o produto da reunião dos tricampeões do Csapão pelo XI de Setembro (2002, 2003 e 2005) e dos campeões do Proálcool (2004) e que, após a fusão, alcançou os canecos de 2006 e Clausura 2007, somente será possível saber após a assembleia geral convocada para a próxima sexta-feira em algum botequim da antiga 'Cidade de Minas'. Essa era a forma com a qual o projetor de BH, Aarão Reis, gostaria que nos referíssemos à capital das alterosas. Mas, se o futuro a Deus e aos homens pertence, o passado bem ou mal já está escrito e não se pode mais alterá-lo, apenas contá-lo sob diferentes versões e visões de mundo.

Para apresentá-lo, é indispensável que remontemos ao início de 2002, ano a partir do qual as bases de dados de que dispõe este blog podem ser consideradas razoavelmente confiáveis, e listar o histórico de confrontos de XI de Setembro e Proálcool desde então até o encerramento de suas atividades de forma separada até meados de 2006.

Na postagem atual, é possível acompanhar os números do XI de Setembro, a seguir, e do XI com Álcool, mais abaixo. As estatísticas do Proálcool estão sendo atualizadas pelo Centro de Documentação da empresa responsável por esse canal de comunicação e deverá ser divulgada ainda no andamento da competição.

Histórico dos confrontos do XI de Setembro:


Histórico dos confrontos do XI com Álcool:

Há, no entanto, uma corrente representativa na historiografia oficial que entende que as equipes que mudam de nome, se fundem, incorporam ou são incorporadas por outras carregam consigo os títulos daquelas que as formaram.

Assim é o caso do Tigre Catarinense, o Criciúma Esporte Clube, que nasceu sob os auspícios de Comerciário Esporte Clube, em 13 de maio de 1947, mas que, após a suspensão de suas atividades por sete anos, de 1970 a 1977, retornou ao cenário desportivo barriga verde e passou à denominação atual no ano seguinte.

Não é, no entanto, o mesmo exemplo do que é hoje o Paraná Clube, a Gralha tricolor, que é fruto da união de duas equipes do estado, o Colorado Esporte Clube e o Esporte Clube Pinheiros, de onde vem suas cores, respectivamente, o vermelho e o azul. O branco foi incorporado a essas duas e permanece até hoje no manto paranista.

A razão para que o clube que revelou Ricardinho, campeão mundial pelo Corinthians em 2000 e hoje no Al Rayyan, do Qatar, não ser considerado o vencedor da edição de 1980 conquistada pelo Colorado e de 1984 e 1987 vencidas pelo Pinheiros, tem muito a ver com sua denominação atual não mencionar os nomes daqueles que lhe deram origem. Não é, obviamente, a única justificativa, mas talvez seja a principal delas, no que caracterizaria a descontinuidade da história de um com a dos outros, embora até sobre isso haja controvérsias, como se pode constatar no sítio http://pt.wikipedia.org/wiki/Paraná_Clube.

Essa digressão serve para demonstrar que, para alguns atletas csapianos, o XI com Álcool é o detentor de 6 títulos do principal torneio do Csap (2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007/2º) além de 2 Copas (2003 - XI de Setembro e 2004 - Proálcool), embora a discussão, obviamente, ganhará contornos de defensores e opositores a essa tese em breve, o que contribuirá para a discussão da história do futsal disputado na EG/FJP.

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