sexta-feira, setembro 18, 2009

Segunda rodada já poderá ser de vida ou morte para Atecubanos Onze e João XXIII


A Tropical Academia recebe no próximo domingo, 20 de setembro, o primeiro encontro entre o Atecubanos Onze e o João XXIII. O duelo também não foi disputado até este fim de semana por nenhum dos atletas e formações que deram origem à entidade que representa os atletas do VI, IX e XI Csaps nem por integrantes da agremiação que homenageia o papa que foi a autoridade máxima da Igreja Católica na Terra de 1958 a 1963.


O Blog do XI com Álcool em homenagem e respeito ao adversário resolveu oferecer-lhe um protótipo de símbolo para ser utilizado em um futuro blog ou site que ele venha a criar, apresentado logo abaixo:



Os orange-noir deverão se exibir novamente com as vestes utilizadas na estreia da edição 2009 do Clausura, com as cores que frequentam o Csap desde o 2º semestre do último ano e que, até agora, não trouxe êxito aos veteranos. No clima do "Com que roupa eu vou?", o Atecubanos Onze não poderá contar com o artilheiro da equipe na rodada inicial, Carlos Figueiró Barros, o Carlão, que cumprirá com deveres outrora assumidos (há quem diga que a data da 2ª rodada coincide com o último dia do Uai Folia, embora ele não confirme essa informação) e, provavelmente, não terá um de seus xerifes, Édson Silveira, com agenda preenchida no Planalto Central (apesar dos apelos de Eduardo e Mônica).


A nova formação, derrotada em seu primeiro jogo para o Maxixe por 8 a 7, terá a volta de Felipe Ansaloni, seu goleiro de campanha mais notória nesses mais de sete anos de atuações e, segundo o secretariado-geral do clube, haverá uma surpresa. Um outro reforço que se tratava com especialista de fora da cidade anunciou retorno e, como as informações dão conta de que ele teve seu nome inscrito no Boletim Informativo Diário (BID) do Csap, poderá atuar o tempo todo se se confirma sua vinda. Os capitães aguardam os quarenta minutos anteriores a partida para confirmar sua presença.

Do outro lado, considerada a grande zebra da competição e formação que sofreu a maior derrota na estreia, o João XXIII busca os primeiros pontos na atual edição do Csapão. No Apertura 2009, os atletas da segunda turma mais jovem da EG/FJP conquistaram apenas 3 pontos ao derrotar o inativo Black Jack por 8 a 2, o que lhe assegurou o quinto posto de seu grupo. A desconfiança dos apostadores em uma nova vitória cresceu quando compararam a performance dos auribrancos na estreia das duas edições do campeonato de 2009. No primeiro semestre, a derrota para o IPM ocorreu por 11 a 2, já na segunda metade do ano, o passeio da Matilha Prateada alcançou a marca de 17 a 2.


No entanto, o inusitado da semana, noticiado pelos principais canais de comunicação do Csap, foi a necessidade de correção na súmula da partida de IPM e João XXIII em decorrência da observação de que o placar assinalado como final, 15 a 2, não correspondia com precisão à realidade. Após discussão realizada pelas equipes diretamente envolvidas, retificou-se o placar para 17 a 2, com a intervenção da organização do torneio e consulta às outras equipes participantes do torneio.


A previsão é de um duelo com mais fair play do que muitos daqueles vistos na rodada inicial, muito em função das reiteradas reclamações de praticamente todas as agremiações com relação à arbitragem, o que levou à escalação de árbitros federados para o próximo domingo. Esse aspecto deverá, inclusive, ser mais valorizado entre Atecubanos Onze e João XXIII pela necessidade de ambos vencerem ou cravarem quase que definitivamente seus passaportes para o Troféu Newtão.

domingo, setembro 13, 2009

Gols do Atecubanos Onze não impedem derrota na estreia

E aconteceu. O Maxixe confirmou a boa campanha do primeiro semestre e iniciou o Clausura 2009 vencendo o Atecubanos Onze por 8 a 7.

Os alviverdes estiveram à frente do placar na maior parte do jogo, tendo visto o resultado desfavorável apenas no início da partida, quando a nova equipe, que atuou ainda com as cores orange-noir à espera da confecção do novo uniforme, virou para 2 a 1. Nos demais momentos, sempre estava à frente, embora no primeiro tempo essa vantagem não tenha ultrapassado a marca de um gol de diferença.

Assim ocorreu quando, após sofrer o 1 a 0 contra, os nerancieros empataram com Diego Vettori chutando de trás do meio campo e o goleiro adversário, João Gabriel, falhou ao ser enganado por Marão, que fingira colocar o pé para desviar e não tê-lo feito. Momentos depois, Carlão aproveitou bola dentro da área e chutou cruzado para desempatar a partida.

O único período em que o Atecubanos Onze esteve liderando o placar não durou muito e o empate e a virada maxixense vieram quase em seguida. O primeiro e o segundo gols alviverdes se deram da mesma forma, em chutes cruzados da esquerda, que não puderam ser defendidos pelo goleiro Samir Moysés, de volta ao futsal depois de quase dois anos. O terceiro, resultado da indefinição de posições de todos os setores da equipe, foi feito em chute desferido do lado direito da entrada da área.

Não se intimidando, os veteranos persistiram em seu ímpeto agressivo no ataque e, depois de ótimo cruzamento de Marão, Daniel Didi Nogueira, de letra, matou a jogada. 3 a 3.

Mas, mais uma vez, os calouros seguiram à frente e, comandados pelo pivô Xicão, buscaram o 4 a 3. Em tabela no campo de ataque, tocaram na saída do goleiro atecubanense-ónzimo e retomaram a vantagem.

Para não ir ao intervalo atrás no marcador, nova investida orange-noir e Carlão marcou seu segundo gol ao desferir forte chute na ponta direita, que passou pelo vão existente entre a trave e João Gabriel.

No intervalo, o Atecubanos Onze tentou organizar seu esquema tático, evitando a repetição do 2-2 para manter os alas subindo e descendo durante o segundo tempo.

Mas, a conversa parece que não surtiu muito efeito e a primeira metade da etapa complementar trouxe diversos percalços para os orange-noir, que sofreram, em menos de dez minutos, 3 gols e a ampliação da desvantagem para 7 a 4.

Diferentemente das derrotas sofridas nos últimos campeonatos, ainda como XI com Álcool, não houve o habitual desespero na busca da vitória de qualquer jeito ou a apatia muitas vezes demonstrada. Capitaneada pela experiência de oito anos de disputas csapianas de Diego Vettori e Marão, a equipe buscou diminuir a desvantagem lançando mão do trabalho intenso deste último como um legítimo pivô. Este conseguia segurar a bola na frente para a chegada dos alas e, em uma dessas jogadas, Carlão fuzilou, da entrada da área, para marcar o quinto gol.

Na sequência deu lugar a Leonardo, cuja entrada se justificava pela necessidade de utilizar a velocidade contra um adversário que contava com três reservas mas que só escalara um deles durante a partida e começava a padecer do cansaço. Nesse momento, o embate estava tenso em virtude da rispidez de muitas das divididas e da incapacidade do juiz em advertir os atletas em lances que ultrapassavam os limites da segurança.

Os Atecubanos Onze conseguiram, então, em troca de passes na frente arrematar com Leonardo, em chute cruzado da entrada da área pela esquerda e diminuir para apenas um gol de diferença. 7 a 6. Porém, a equipe encarava não somente um difícil adversário como o Maxixe, como sua própria dificuldade em superar o efeito bumerangue. Os rápidos avanços não eram acompanhados de rápidas recomposições, o que facilitou a infiltração maxixense e a marcação do oitavo gol. 8 a 6.

Com poucos minutos para o final da partida, os orange-noir voltaram a se entregar rumo ao suado empate e novamente diminuíram. 8 a 7. O tempo restante é que não ajudou, ainda que os representantes do IX e XI Csap tenham finalizado bastante de todos as partes da quadra. Final de jogo. 8 a 7.

Atecubanos Onze: Samir, Adriano, Diego, Marão e Carlão. Entraram: Édson, Diogo, Didi e Leonardo. 
Gols: Diego (2), Carlão (3), Didi e Leonardo.

A próxima rodada, na qual os veteranos buscarão sua recuperação, acontecerá no próximo domingo, 20 de setembro, e está marcada contra o João XXIII para as 10 horas também na Tropical Academia.