sexta-feira, outubro 31, 2008

A origem do XI com Álcool

A história do XI com Álcool narrada por um dos mais ilustres personagens do futsal csapiano, Gustavo 'Persa' Persichini, num vídeo ao estilo Fernando Faro (Ensaios/TV Cultura).

Assiste aqui ou acesse http://br.youtube.com/watch?v=dj52OrGiC4Q.

quinta-feira, outubro 30, 2008

O eno-arqueiro

Trata-se de um velho clichê do futebol, lugar-comum levado à exaustão. Mas o que vimos na segunda-feira última foi a confirmação da assertiva. "Goleiro bom é como um bom vinho: só melhora com o tempo".

Nesses anos todos de pelejas, presenciamos grandes exibições do nosso arqueiro Ansaloni. Talvez a origem carcamana do rapaz explique um pouco a intimidade com a guarda das redes, já que de Pagliuca a Buffon, exemplos não faltam. Mas nada vai se comparar à atuação definitiva pela 5a rodada do CSAPÃO Clausura 2008. À queima roupa, de longe, no alto, no rasteiro e diante do castigo máximo do futebol. Lá estava Felipão, absoluto.

Nelson Rodrigues, para ofender o velho Marcial após um frango, sentenciava: "Aquele médico não é goleiro". Felipão, que já não é mais Admistrador Público, sempre foi goleiro. Sempre melhor. Como um bom vinho da velha bota.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Classificação vem com vitória sobre os Galáticos

A quinta e última rodada da primeira fase marcou mais um reencontro entre XI com Álcool e Galáticos, velhos conhecidos das quadras csapianas. A partida, que só valeu para definir as posições de ambos no Grupo A, aconteceu na noite desta segunda-feira, no piso de cimento do Planeta Bola, mesmo local em que ocorrerão os jogos seguintes pelas fases de mata-mata.

Com ambos sabendo desde o início que os jogos de domingo haviam assegurado suas passagens para as quartas-de-final poderia ser esperado um relaxamento e um clima mais amistoso entre eles. A segunda expectativa se não foi um completo mar de rosas, pelo menos, esteve longe da tensão vivida na semana anterior quando os veteranos encontraram-se com o IPM. A descontração, no entanto, não encontrou lugar um único momento no tradicional duelo.

A disputa, que viria a ter muitos gols, não demorou a ter seu placar aberto após forte chute, indefensável e no meio do gol, desferido por uma das torres gêmeas do time do XV CSAP, Tulin. Em uma noite mais calma e com os pés no chão, num indicativo de que a maturidade e o ritmo de jogo estava reaparecendo, o XI não se afobou e subiu ao ataque sem desespero. Em cobrança de lateral de Leonardo para o 'Professor' Eugênio, o ala, da ponta direita, chutou cruzado e acertou a parte interna da trave antes da bola balançar as redes. E, ainda na primeira etapa, os orange-noir alcançaram a virada com o fixo Adriano aproveitando rebote originado da cobrança de falta do pé-de-anjo Persichini. Vantagem mantida até o fim da metade inicial e um certo alívio para uma equipe que receava repetir a campanha da primeira fase do Apertura 08, quando sofreu três derrotas. Para isso, era essencial não sair derrotada do certame da noite.

Após diálogos ríspidos, mas comuns a escretes que almejam as vitórias e não tem fissuras no elenco que os impeça de falar na cara de cada um, o XI com Álcool retornou para a segunda etapa que poderia confirmar a escrita negativa ou demonstrar que eles ainda estavam na briga para chegar ao seu tricampeonato e com um futebol maiúsculo.

O recomeço manteve a qualidade da primeira etapa, em que os únicos questionamentos com relação ao árbitro deram-se quanto à sua exigência veemente da permanência de um único representante de cada equipe em pé no banco de reservas. Hugo, membro do clã Gonçalves e legítimo representante bonfinense, foi expulso na metade inicial por reclamar de forma incisiva com o bom juiz e teve que assistir ao restante da partida do lado de fora do alambrado.

No jogo, os Galáticos começaram a envolver seu adversário e atacar com mais homens, normalmente 3 contra 2, embora parassem, por vezes, no que seria o nome do jogo, Felipão. Autor de defesas importantes, muitas delas cara a cara ou em saídas decididas, o arqueiro onzealcoolico impediu por diversas oportunidades a igualdade no placar. E, se os homens de preto não concluíam com precisão suas chances, coube ao próprio time laranja assinalar o segundo tento... do adversário. Adriano, aquele mesmo que havia desempatado o cotejo, foi o responsável por empatar novamente, agora em 2 a 2, após tentar tirar a bola em chute cruzado em que nada pôde fazer o descendente de italianos nascido em Mariana. O empate só fez crescer a pressão do XV CSAP, embora seus avanços fossem alternados com lances de perigo o XI que também traziam perigo à meta do guarda-redes Léo. E numa dessas subidas, o gigante Rafael 'Péu', outrora astro do extinto Sexta-Feira XIII, deslocou-se para a direita e, já caindo, finalizou cruzado e, com a bola passando próxima ao canto esquerdo da meta ónzima, marcou o terceiro. Estava claro que o domínio da partida começava a passar definitivamente para os Galáticos e, ainda que jogasse bem, o XI com Álcool não conseguia concluir em gol as chances que criava. Essa situação fazia lembrar a quarta-feira anterior, em que as oportunidades para marcar não faltaram, mas esbarraram na ótima atuação do arqueiro do IPM, Felipe Michel, e na imprecisão dos disparos. E, para piorar, dois jogadores orange-noir bateram cabeça ao tentar tirar a 'número cinco' da entrada da área e perderam-na para um avante rival, que não desperdiçou o presente e, ao dominá-la, tocou-a para Luks, sozinho, debaixo do gol. A costumeira tabela, principal jogada dos calouros, funcionou mais uma vez, apesar da advertência reiterada antes do jogo para o perigo dessa arma. Do lado de fora, o 'Professor' temia por um novo insucesso, afinal dois gols de frente para um poderoso oponente era uma diferença considerável.

Mas, numa dessas jogadas do destino, a sorte voltou a sorrir para os atuais campeões do Clausura. Ao tentar a finalização dentro da área, o capitão Persichini foi derrubado. Não houve escolha para o apitador, pênalti. O próprio Persa cobrou, de chapa, e o goleiro nada pôde fazer para evitar a diminuição da vantagem de sua equipe.

O lance trouxe o XI com Álcool de volta ao clima da disputa e não tardou para que Marão acertasse um pombo sem asa da entrada da área e marcasse um golaço. O 4 a 4 não deixava ninguém dizer que o jogo poderia ser de cartas marcadas, mesmo porque a hombridade desses homens não poderia jamais ser questionada.

O prélio encaminhava-se para o seu final e o número de faltas rodava alto para ambos os lados, mas, de forma mais negativa, para os Galáticos que já haviam cometido as cinco coletivas. Entretanto, antes de ocasionar a cobrança do tiro dos dez metros para o XI, os calouros conseguiram empatar em pênaltis sofridos. Em lance idêntico ao marcado a seu favor, os orange-noir viam, mais próximo do que nunca, que a terceira derrota era iminente. Tulin, autor do primeiro gol e dono de forte chute, foi para a cobrança. Desferiu chute no canto direito de Felipão e, eis que nesse instante, o gigante da noite, o dono da caixa de ferramentas Nakata, do rádio MKS, Felipe Ansaloni, o Felipão, mostrou que, em certos momentos, era intransponível ao desviar para escanteio a chance da vitória galática.

Um empate deixaria o XI com Álcool em quarto lugar e o encaminharia para um embate contra o Xoxota no dia 02 de novembro. Mas isso não irá acontecer. O 'Professor', mesmo queixando-se estar cinco quilos acima do peso e prometendo retomar a velha forma física, agora em Brasília, subiu ao ataque e chutou cruzado para virar o placar que não mais seria modificado. O último lance de perigo da partida selou o renascimento dos bi-campeões que vêm com tudo após duas vitórias heróicas: Deztemidos na 3ª rodada e Galáticos na 5ª. Indícios de emoções ainda maiores na fase decisiva. Dentro de seis dias conferiremos os próximos capítulos.

Ficha Técnica:
XI com Álcool: Felipão, Adriano, Marcus, Persa e Leonardo. Entrou: Marão.
Galáticos: Léo, Tulin, Luks, Marcus Vinícius e Péu. Entrou: Victor Hugo.

Artilharia:
XI com Álcool: Adriano, Diego, Leonardo e Marcus (4 gols), Ângelo e Mário (2), Felipe Rocha, Persichini e Carlão (1).

quinta-feira, outubro 23, 2008

Derrota para IPM adia classificação do XI

O Planeta Bola da Sagrada Família recebeu na última noite (21:30) o duelo entre o atual vice-campeão do Apertura e o XI com Álcool, válido pela 4ª rodada do Clausura 2008. O encontro, previamente marcado para três dias atrás, teve de ser reagendado em função de ausências de alguns atletas dos veteranos, em especial, os chamados 'estrangeiros' radicados em Brasília.

Em mais uma disputa parelha, como as duas outras do Grupo A na atual rodada, 171 5 x 4 Maxixe e Galáticos 2 x 1 Deztemidos, IPM e XI nunca conseguiram abrir diferença sensível de tentos para os adversários e foram alternando as vantagens.

Os orange-noir abriram o placar com o pivô Carlão em violento chute cruzado de fora da área, mas em um lance de oportunismo e sorte o XVIII CSAP empatou em lance que teve chute parcialmente desviado, bateu nas costas do arqueiro Felipão e sobrou para o 'Diabo Loiro' calouro conferir. Ainda na primeira etapa, o ala Marcus 'Professor' Eugênio, atuando com cuidado e estabilizador para não agravar sua lesão em músculo da perna direita, superou o guarda-metas Felipe Michel ao desferir um chute cruzado e desempatar o confronto. Mas, o alívio para o novo gestor federal durou pouco, porque o autor do primeiro gol pelo IPM repetiu a dose. Em cobrança de falta, ele finalizou muito forte e contou com a ajuda da barreira que se deslocou para direita, deixando todo o canto esquerdo de Felipão aberto. E isso foi o primeiro tempo.

Com a igualdade no placar, ambos foram para o intervalo num clima razoavelmente cordial, mas com provocações e alegações do XI com Álcool de falta de boa conduta desportiva do banco do IPM, que, segundo eles, atuava como se fosse torcida.

O retorno à segunda tempo parece não ter sido dos mais satisfatórios ao XI, ainda que o bom futebol continuasse a ser apresentado. Com o baixo aproveitamento nas finalizações, embora se criassem várias oportunidades para marcar, os orange noir foram castigados com o terceiro gol após forte chute de trás do meio-campo, que bateu na trave e, com a confusão de Felipão para ver onde estava a bola, sobrou para o IPM virar o jogo. Daí em diante, o XI continuou atacando, realizando substituições, insistindo, mas foi incapaz de alterar a história do jogo. Final, 3 a 2 IPM.

O representante dos calouros está classificados com 9 pontos, junto a Galáticos e 171. O XI com Álcool com 6 só depende de si, na última rodada, para garantir a vaga às quartas-de-final. Se vencer ou empatar com o Galáticos está assegurado, se perder e o Deztemidos vencer a decisão será no saldo de gols.

A próxima partida estava marcada para domingo, 26 de outubro, mas a convocação para presidir zonas eleitorais pelo TRE MG a alguns dos onzealcoolianos impedirá a realização do certame clássico com os Galáticos na dia previamente estipulado. Nova data será definida para o cotejo e informada a todos os interessados.

Ficha técnica (XI com Álcool): Felipão, Persa, Leonardo, Marcus e Carlão. Entraram: Diego e Mário.


domingo, outubro 05, 2008

Desfalques marcam duelo com IPM

O encontro entre XI com Álcool e IPM, pela 4ª rodada da 1ª fase do CSAPÃO Clausura 2008, agendado para o próximo dia 19 será marcado por uma série de ausências do lado orange-noir. Viagens a trabalho, suspensões e lesões impedirão o comparecimento de, pelo menos, cinco jogadores, em partida que pode assegurar a classificação às quartas-de-final.

A partida começa a ser considerada um clássico nas quadras csapianas, tendo em vista os embates iniciados na edição de 2006 do campeonato. À época, os jogadores da décima oitava turma da graduação em administração pública da Escola de Governo 'Professor Paulo Neves de Carvalho' derrotaram o resultado da fusão entre o XI de Setembro e o Proálcool por quatro tentos a três, pela primeira rodada do torneio. Aquela foi a estréia e a primeira derrota do XI com Álcool, mas a revanche aconteceria poucas semanas depois e em alto estilo. Em cotejo válido pelas semi-finais, a vitória veio por quatro a um, tendo sido caracterizado pelo amplo e irrefutável domínio na primeira etapa quando os futuros campeões marcaram todos os gols e não sofreram nenhum.

Para desempatar a série, os Impróprios Para Menores demonstraram, na 4ª rodada da 1ª fase, como o próximo duelo, do Apertura 2008, que estavam aptos a alçar vôos mais altos (semi-finalista no Clausura 2006, vice-campeão no Apertura 2007, quadri-finalista no Clausura 2007) e chegar ao título pela primeira. Se foram novamente vice-campeões, ao menos derrotaram o XI com Álcool e gravaram, por ora, a marca de ser um dos poucos esquadrões que levam vantagem nos saldos dos confrontos com os bicampeões do CSAPÃO, ao vencê-los por 7 a 5.

Igualar a série em 2 a 2 exigirá esforço técnico, mental, mas, fundamentalmente, físico do XI com Álcool. Marcus 'Professor' Eugênio ainda não sabe quando volta a se exercitar com bola e Bruno Alencar perdeu a temporada em que passara a atuar como ala pela primeira vez. A esses lesões, acrescente-se as suspensões pelo segundo cartão amarelo do ala Ângelo, que, segundo informações do próprio, despediu-se do torneio na 3ª rodada e somente voltará aos certames em 2010, além do fixo Adriano. Outro fixo, Édson Silveira, reapresentará apenas na última rodada contra os Galáticos.

Dessa forma, o XI com Álcool contará, seguramente, com o goleiro Felipão, os alas Diego e Persa e os pivôs Leonardo e Mário, aos quais poderão se juntar o fixo Felipe Rocha, o ala Guilherme e o pivô Carlão, numa tentativa de, com o extenso quadro existente, suprir as ausências confirmadas.


quinta-feira, outubro 02, 2008

Vitória na Batalha da Sagrada Família consagra novo líder do Grupo A

Recentemente, o termo batalha ficou associado à imagem do confronto entre Grêmio e Náutico pela última rodada do quadrangular final da Série B de 2005. A 'Batalha dos Aflitos' marcada pela incrível superação do Grêmio de Football Portoalegrense, com quatro jogadores expulsos e um pênalti contra, além do gol sobrenatural convertido pelo então meia Ânderson (hoje volante no Manchester United) estarão presentes nas retinas de todos aqueles que, no estádio do clube pernambucano ou diante da televisão, acompanharam a partida em uma tarde de sábado, ou, naquela tarde de sábado. O mesmo substantivo 'superação' pode ser empregado para se referir ao que aconteceu no domingo, 28 de setembro de 2008, na Rua Coronel Praes, número 20. Desculpas de antemão são pedidas àqueles que não concordarem com o título destas mal traçadas linhas, como definiria o excepcional jornalista Juca Kfouri, mas a combinação da Batalha com a Sagrada Família deu-se de forma natural, ao menos na chamada para a matéria.

Nas últimas partidas disputadas pelo XI com Álcool não se viu tamanho esforço de seus integrantes por reverter placares adversos, que foram acontecendo por erros próprios, erros do árbitro, mas também por méritos incontestáveis dos Deztemidos. Não se poderia esperar outra coisa senão nervos à flor da pele no encontro de equipes e atletas que se cruzam pelas quadras csapianas desde 2002, considerando-se aqui os embates sob as denominações O'River, Os ∏Ó, XI de Setembro, ProÁlcool, Deztemidos e XI com Álcool. Veteranos? Não, a verdade é que o fato de terem se graduado não retira deles a competência futebolística e, muito menos, torna-os velhos para a práticas do 'rude esporte bretão' salonista.

Na primeira etapa, os orange-noir estiveram em desvantagem por duas vezes, em razão de duas finalizações desferidos antes da meia cancha e aceitas passivelmente por sua defesa. A primeira desviou no ala Diego Vettori e impossibilitou Felipe José, o Felipão, de esboçar qualquer reação. Para compensar a falha, mesmo que não intencional, o anti-herói do gol sofrido começou a desfilar seu talento ofensivo e, em chute cruzado, empatou a partida. A vantagem dos azuis voltou a aparecer pouco tempo depois, quando o pivô Rafael, que atuou como ala no certame, finalizou bem, embora sem muita força, e não sofreu nenhum obstáculo para carimbar a meta onzealcoolica pela segunda vez. Mas, mais uma vez, o atual vencedor do Clausura buscou a igualdade e alcançou-a poucos minutos depois.


O 2 a 2, no intervalo, trouxe uma certa tranquilidade para o esquadrão multicampeão, não pela facilidade do prélio que não existiu em momento algum, mas pela segurança de que não houve apavoramento como na segunda rodada em que perdeu-se o equilíbrio após o início desastroso contra o 171.


O retorno poderia demonstrar que o equilíbrio alcançado pelo XI com Álcool na primeira metade proporcionaria um futebol sem sobressaltos e com mais atenção para voltar mais determinados contra uma equipe que começava a sentir o desgaste físico pela presença de um único reserva. Mas não foi dessa forma que as coisas vieram à baila. Em cobrança de escanteio pela esquerda de seu ataque, os Deztemidos marcaram o terceiro tento dos pés do ala Diniz. Pelo menos nesse momento, parece que os orange-noir receberam um choque de média voltagem e se ligaram mais. Em belo passe lateral, o fixo Adriano encontrou o pivô Leonardo sem marcação no campo de ataque e o camisa 14 desferiu, como reza os mandamentos salonistas, um bico de esquerda que ainda acertou a parte interior da trave antes de entrar. E em seguida, Diego Vettori desempatou, pela primeira vez em favor do XI, em outro disparo cruzado pela esquerda. Nesse instante, o controle do cotejo tinha duas cores claramente definidas. Acontece, que as emoções estavam reservadas para o incansável espectador. Em nova cobrança de escanteio, desta vez pela direita, os Deztemidos, numa falha inacreditável no posicionamento adversário, empataram em 4 a 4. E retomaram a vantagem após um ataque, a princípio desprentensioso, em que Luiz Rauen era bem marcado por Adriano, mas o nome do dia, Vettori, deixou uma avenida de distância para Bolinha aproximar-se e, em forte chute cruzado, colocar o quinto gol no placar. E o XI com Álcool correu como nunca e não tardou a novamente empatar com Adriano Otávio (3 gols na competição), aproveitando cruzamento pela direita e carrinhando para o fundo das redes de Luiz Otávio. Inacreditável, no entanto, foi o 6 a 5 Deztemidos, fruto da saída de bola dos X Csapianos, na abertura propiciada pela barreira oponente, no que significaria uma queda, um desânimo daqueles que foram buscar o placar adverso por três vezes.


Mas a superação citada no início deste relato concretizou-se justamente nesse fim de partida, quando Ângelo Minardi acertou um balaço para empatar e Gustavo 'Persa' Persichini reviveu seus momentos de glória no futebol do CSAP, e não são poucos os passados nessas quadras, haja vista que conviveu com lendas como o Xuxu Mecânicos e o Ahéticos, em cobrança sublime de falta e enterrou as pretensões rivais. Depois disso, foi necessária ainda muita paciência e força de vontade para suportar os erros reiterados da arbitragem, muito criticada durante a semana por inúmeros atletas do CSAP, não somente neste jogo como em outras atuações do chamado Marquinhos, após marcações de pênalti e tiro livro dos doze metros defendidos por Felipão em cobranças de Otávio. 7 a 6 e liderança assegurada no Grupo A.


O XI com Álcool alcança, pela primeira vez, desde a segunda rodada do Apertura 2008, a liderança de uma chave do torneio e surpreende a si própria, porém, especialmente, quem considerava que era possível amarrar cachorro com linguiça (Luiz Felipe Scolari, 2001).


Ficha técnica:


XI com Álcool: Felipão, Adriano, Ângelo, Diego e Leonardo. Entraram: Édson, Persa, Mário e Carlão.


Deztemidos: Luiz Otávio, Bolinha, Diniz, Rafael e Luiz Rauen. Entrou: Otávio.

sábado, setembro 27, 2008

Deztemidos e XI com Álcool se enfrentam pela primeira vez

As tradicionais equipes do CSAPÃO, Deztemidos (X CSAP) e XI com Álcool (XI e IX + VI CSAP) se encontrarão pela primeira vez nas quadras do torneio dos alunos e ex-alunos da EG FJP sob as atuais denominações.

A partida, marcada para as 12 horas de amanhã, no Planeta Bola da Sagrada Família é fundamental para as pretensões de ambos na busca por uma das quatro vagas à fase de quartas-de-final do torneio, após as derrotas do Deztemidos (4° colocado no Grupo A) na primeira rodada para o IPM por 9 a 4 e do XI com Álcool (2°) para o 171 por 5 a 3.

O Deztemidos, resultado da fusão entre os ∏Ó e O'River em 2004, conta com a novidade Luis Rauen, contratado junto ao ausente Piqueteam, e com cinco gols marcados em duas aparições e a boa fase de históricos atletas como o ótimo goleiro Luis Otávio, em sua melhor forma física.

Do outro lado, o XI com Álcool não contará com seu ala Marcus 'Professor' Eugênio pela segunda partida consecutiva. O astro orange-noir sentiu o joelho em pelada disputada há duas semanas, um dia após a estréia no Clausura 2008, e com ligeiras dores na região e suspeita de tendinite apontada pelo Departamento Médico pode desfalcar os campeões do segundo semestre de 2007 por mais tempo. Ele, que completa 25 anos no dia da terceira rodada, será submetido a ressonância nuclear magnética para constatar a real gravidade da lesão e o tratamento a ser seguido.

Mais uma baixa será Bruno Alencar que fraturou a perna esquerda esta semana em outra pelada disputada e que também deverá ficar afastado até a próxima edição do torneio. Atualmente jogando como ala e um dos substitutos naturais do Professor, Alencar se lesiona pela segunda vez em um ano. No último torneio de 2007 atuou apenas na estréia e abandonou o Clausura por outra lesão.

As boas novas são as vindas de Carlão (pivô), Édson e Felipe Rocha (fixos) para reforçar a equipe em sua remontada em direção ao tri. Motivados ainda pela busca da vitória e do alcance da artilharia contando com Ângelo e Diego (1 gol cada), Adriano e Mário (2 tentos cada um) e Leonardo (3). Os máximos goleadores da competência até o momento atingiram a marca de 5 gols.

Na edição mais equilibrada dos últimos anos, o XI com Álcool tenta vencer a primeira com o novo uniforme e reacreditar a 'hinchada'.

domingo, setembro 21, 2008

Na estréia do novo uniforme, XI com Álcool decepciona e perde primeira

Em cotejo realizado na manhã deste domingo, às 11 horas, o atual campeão do CSAPÃO Clausura foi derrotado pelo 171 por 5 a 3 e perdeu a invencibilidade no torneio na 2ª rodada. A partida era esperada ansiosamente por todos por tratar-se da primeira vez com o novo modelo de camisa e por ser o reencontro do dos XI Alcoolicos com seus algoz do torneio do primeiro semestre.

A partida foi marcada pela vantagem dos jogadores do XVII CSAP, que, em poucos minutos da etapa inicial, marcaram 3 a 0 e provocaram uma completa desorganização do adversário que não esperava uma blitz tão intensa nos momentos iniciais.

Após uma parada técnica e um melhor posicionamento ofensivo e defensivo, os orange-noir diminuíram a desvantagem com Leonardo, aproveitando erro dos rivais ao atravessar uma bola na frente da área, e Adriano que definiu após cobrança de escanteio no qual o autor do primeiro tento não conseguiu dominar. No entanto, ao fim da primeira etapa, o XI voltou a falhar e sofreu o quarto gol, indo para o intervalo com uma ligeira frustração.

A segunda etapa marcou o retorno em alta rotação dos até então derrotados e com a criação de inúmeras oportunidades para marcar os dois gols que garantiriam o empate ou até para alcançar a vitória. Apesar do bom volume de jogo, pecaram no excesso de faltas cometidas, além de outras sofridas e não marcadas pelo árbitro, não foram competentes o suficiente para converter as ocasiões criadas e sofreram o quinto gol em cobrança de falta do capitão e fixo oponente Nandinho. O XI com Álcool ainda descontou em belo bate pronto de Mário, mas não foi o bastante para evitar a derrota que coloca em xeque a possibilidade de um bom desempenho da equipe no torneio.

A comparação da atual participação no CSAPÃO pode ser feita com a anterior, quando após vitória sobre o Maxixe (12 a 3 - 1° semestre x 7 a 1 - 2° semestre) a equipe foi derrotada pelo mesmo placar no jogo seguinte (5 a 3 para o Bento XVI - 1° semestre x 5 a 3 para o 171 - 2° semestre).

A resposta a essa indagação poderá ser dada na próxima rodada, 28 de setembro, às 12 horas, contra o Deztemidos, segunda a Tabela 'Agora Oficial' divulgada pela organização do torneio na última segunda-feira.

A equipe deverá contar para sua recuperação com as presenças dos estrangeiros Édson e Carlão e o retorno do lesionado Marcus 'Professor' Eugênio.

XI com Álcool: Felipão, Adriano, Persa, Diego e Leonardo. Entraram: Felipe Rocha, Ângelo, Bruno e Mário.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Apresentada nova camisa para o CSAPÃO Clausura 2008

A 2ª rodada do CSAPÃO Clausura 2008 marcará a estréia do novo uniforme do XI com Álcool, conforme pode ser verificado na imagem ao lado. A mudança visa adequar o vestuário da equipe aos novos padrões estéticos praticados no âmbito csapiano e a tendência apresentada pelos mais tradicionais clubes e seleções do mundo após a Copa do Mundo de 2006.

domingo, setembro 14, 2008

XI com Álcool goleia na estréia e é líder do Grupo A

Os orange-noir iniciaram sua participação no CSAPÃO Clausura 2008 com vitória de 7 a 1 sobre o Maxixe e asseguraram após o encerramento da rodada a primeira colocação isolada de sua chave.

O adversário, representante do XIX CSAP, não apresentou demasiadas dificuldades para a atuação do atual campeão do CSAPÃO Clausura, embora tenha demonstrado durante toda a partida disposição admirável.

Na primeira etapa, Diego e Leonardo (2) marcaram para o XI com Álcool, que virou a primeira etapa vencendo por 3 a 0. Na outra metade, houve uma pressão inicial que resultou em seu único gol após o quarto gol sofrido, marcado pelo goleiro Mário, e a perda de uma penalidade pelos veteranos. No entanto, o domínio retornou para os pés daqueles que dominaram a primeira etapa e levou a anotação de três gols em seqüência oriundos de finalizações de Ângelo, Adriano e Marcus.

A partida marcou o reencontro dos vencedores com um bom futebol após inúmeros insucessos, mas demonstrou, também, a necessidade de aprimoramento do preparo físico e a confirmação do plano de substituições previsto logo antes da partida. Destaque-se uma vez mais a ótima apresentação do improvisado Mário atuando de guarda-metas e substituindo Felipe José, afastado para resolver problemas pessoais.

O XI com Álcool volta às quadras no próximo domingo, 21 de setembro, para enfrentar o 171 às 12 horas.

FICHA TÉCNICA

XI com Álcool: Mário, Adriano, Marcus, Diego e Leonardo. Entraram: Ângelo, Persa e Bruno.

sábado, setembro 13, 2008

Confronto com Maxixe abre segundo semestre do XI com Álcool

O atual campeão do CSAPÃO Clausura enfrenta amanhã, a partir das 13 horas, na quadra do Planeta Bola (Sagrada Família), a equipe do Maxixe pela 1ª rodada da edição 2008 do torneio. A partida marca o retorno às disputas do XI com Álcool após a derrota para o 171 na disputa de pênaltis pelas quartas-de-final do torneio disputado no semestre anterior.

Sorteado para o Grupo A, o XI tem como adversários à conquista das quatro vagas para as quartas-de-final do torneio IPM, atual vice-campeão, 171, Deztemidos, Galáticos e o oponente do primeiro confronto. E, em virtude de sua prematura eliminação no último Apertura, pela primeira vez a tradicional equipe não entra como cabeça-de-chave. Já o Grupo B conta com o campeão Xoxota, Bento XVI, Calouros, Black Jack, Abutres.

Em sua estréia, o campeão das edições do Clausura 2006/2007 volta com os ânimos e as atenções voltadas para recuperar e ratificar a supremacia construída em sua curta história sob a atual denominação e demonstrar, como o faz a cada seis meses, que a idade de seus atletas não diminui sua competitividade.

O certame da rodada inicial reedita partida realizada em 27 de abril, quando os orange-noir em seu primeiro choque com os representantes do XIX CSAP derrotaram seus calouros por 12 a 3, em jogo válido pela segunda fecha da primeira fase.

Para amanhã, o escrete deverá levar à quadra Adriano, Felipe Rocha, Marcus Eugênio, Diego e Leonardo. Como suplentes de luxo, contarão com Persa, Bruno e Mário.

Desfalque certo é o arqueiro Felipão face a problemas particulares e para contornar essa perda de última hora lançarão mão do experiente ‘Agrião’, para quem não é novidade essa situação. Em partidas em que o guarda-metas do XI com Álcool cumpriu suspensão em torneios prévios, o fixo que atuará improvisado assumiu a responsabilidade de evitar tentos adversários e não deixou a desejar.

A equipe resultante da fusão entre XI e IX CSAPs busca recuperar-se da frustrante campanha em que sofreu três derrotas, recorde negativo em suas disputas, e alcançar a décima quinta vitórias em sua história. Até o momento foram 14 triunfos, dois empates e oito derrotas, com 151 gols pró e 95 sofridos.

Será, ainda, a primeira disputa dos campeonatos do CSAP na quadra do Planeta Bola da Sagrada Família, uma vez que, no primeiro semestre, as pelejas ocorreram na filial da Rua Tupis.

domingo, abril 13, 2008

CSAPÃO 2008 Apertura: XI com Álcool estréia atropelando Black Jack


Na manhã de hoje, o XI com Álcool, atual campeão do CSAP, estreou na edição de inverno ou CSAPÃO Apertura de 2008 com uma goleada convincente e um futebol que não apresentava em reinícios há bastante tempo.

A partida de abertura da temporada para os orange-noir deu-se contra os calouros do primeiro período, alunos do XXI CSAP, defendendo a denominação Black Jack. Por sinal, cabe ressaltar que as últimas equipes a serem criadas para as disputas dos certames tem procurado relacionar seus nomes às turmas que representam. Assim, lembremos das três últimas, Maxixe, XIX CSAP, Xoxotas, XX CSAP, e Black Jack, que quer dizer vinte e um na semântica dos jogos de azar.

Com pouquíssimas referências acerca do potencial de seus adversários, o XI com Álcool precisou, na preleção, preocupar-se prioritariamente consigo mesmo. Os adversários poderiam muito bem o desempenho dos representantes do XI CSAP, os Galáticos, que produziram dificuldades para seus oponentes desde sua primeira participação no primeiro semestre de 2005. Embora, um detalhe diferenciasse desde um momento prévio as duas formações. O cuidado por se elaborar e confeccionar um uniforme havia sido considerado pelos negros, enquanto os recém-chegados csapianos tenham repetido uma marca nada louvável de disputarem seu primeiro torneio com camisas de mesma cor mas que nem de longe lembram uniformes.

Como apenas se sabia que o camisa número seis do Black Jack era o principal jogador de seu time e nada mais, Persichini, camisa 10 e capitão, chamou a atenção para não haver erros nas substituições, cada atleta deveria revezar com alguém de sua posição, e para o posicionamento acertado na última temporada e que deveria se repetir, ou seja, um fixo, dois alas e um pivô.

A presença de oito dos quatorze inscritos não foi um obstáculo para a equipe que, embora em início de competição, fizera duas partidas anteriores em seu centro de treinamentos (Centro Esportivo São Vicente) e começara a readquir a boa forma.

A partida esteve durante todo o seu decorrer sob domínio dos orange-noir, que perderam algumas chances logo no princípio do confronto, principalmente com o pivô Leonardo, mas abriu o marcador após finalização desse último que explodiu no arqueiro e no fixo adversários e entrou.
Pouco depois, Marcus Professor Eugênio ampliou o marcador para dois a zero em chute cruzado no qual não restaram recursos para o goleiro.

Após conseguir essa vantagem, no entanto, o XI com Álcool desconcentrou-se um pouco, para o que colaborou bastante a atuação sofrível do árbitro que insiste competição após competição em assinalar infrações inexistentes e punir com cartões amarelos em lances que não mereciam esse rigor. O resultado dessa intranquilidade foi o primeiro gol do Black Jack em chute cruzado da esquerda que atingiu as redes do guarda-metas Felipão.

Dessa vez, os bicampeões não sentiram, como em partidas anteriores, o gol sofrido e partiram novamente para cima com todo o ímpeto que se desejaria de um time com retrospecto tão positivo. Ângelo Minardi, recuperado da fratura que o afastou das quadras após a primeira partida do último torneio e em ótima forma física, marcou dois tentos em seguida. No primeiro, disparou de longa distância e vazou o goleiro adversário pela terceira vez e em seu segunda finalização que resultou em gol, deu um sutil toque sobre o arqueiro e assinou a obra-prima.

Nesse ínterim, Mário Neto já havia retornado às quadras csapianas e vestido pela vez primeira a camisa número sete do XI com Álcool, fato novo na carreira do cuiabano que passara dois anos na Europa em estudos de aperfeiçoamento profissional e que saíra do país como estrela consagrada do XI de Setembro. Embora não tivesse anotado nenhum gol, Neto desempenhou na partida uma função fundamental no ataque, ao atuar como um pivô de fato, segurando a marcação na linha avançada e servindo de parede para a chegada dos alas finalizando. Comentou-se, com precisão, que ele readquirá ritmo de jogo em breve e conseguirá correr por mais tempo em quadra daqui a alguns finais de semana.

O cidadão do Mato Grosso saiu após o quarto gol para a entrada novamente de Leonardo, que, em uma manhã demolidora, anotou o gol ao trocar passes com o maestro Eugênio e receber passe embaixo das traves para empurrá-lo para o fundo das redes. Na seqüência, ainda na metade inicial, Eugênio, ao cobrar escanteio, deu mais uma assistência a Leonardo, que enfiou o pé da entrada da área em chute que atingiu o gol por entre a trave direita e o goleiro. E para coroar um primeiro tempo excelente para o XI com Álcool, Diego Vettori, craque de longa data, avançou pela esquerda e assistiu o pivô que marcara os dois tentos anteriores para que fizessem mais um chute forte, de fora da área, alto e no meio do gol, sem chances de defesa. 7 a 1.

Houve tempo, no entanto, para o Black Jack cobrar tiro dos 10 metros, em decorrência da sexta falta marcada pelo árbitro, e diminuar a desvantagem.

O intervalo não diminui o ânimo do XI com Álcool, que sabia precisamente que uma boa estréia era fundamental e que havia peças de reposição para serem utilizadas e evitar desgastes físicos desnecessários.

Com isso, o segundo tempo começou bem para os orange-noir que não demoraram a retomar o caminho do gol, após seguir trabalhando bem as trocas de passes desde a saída com o pivô Adriano, futuro ex-noivo no dia 03 de maio, e seguro na defesa onzealcoolica. Para aumentar o placar, apareceu novamente o vice-artilheiro do CSAPÃO Clausura 2007, o Professor, implacável, para fazer o 8 a 2. O nono gol veio de um lance inusitado em que o goleiro lançou a bola no meio da quadra sem muito cuidado e Diego Vettori acertou de primeira para as redes adversárias.

Percebe-se que o adversário ainda tentava esboçar alguma reação, mas a superioridade alheia era tamanha e os erros cometidos por eles nas saídas de bola e lançamento equivocados que paravam na rede superior os impediam de alcançar melhor resultado.

O ataque arrebatador seguiu implodindo a defesa que lhe aparecia pela frente mais três vezes, duas com Leonardo, a primeira em passe da direita que ele só precisou escorar para as redes e a segunda em chute despretensioso que arriscou da intermediária e o goleiro aceitou, e uma com Ângelo em violento chute da entrada da área para marcar o 12°.

A partir daí, novo momento de desconcentração do XI com Álcool e o sofrimento de três gols quase que em seqüência. O primeiro fruto de troca de passes adversários e os outros dois em cobranças de falta cometidas após a quinta coletiva. Mais uma vez, méritos para o juiz que persistiu na marcação de faltas inexistentes.

Final de partida, XI com Álcool 12 x 5 Black Jack.

Apesar da vitória, o XI com Álcool precisa atentar mais para evitar cometer infrações desnecessárias, três dos cinco gols sofridas saíram de cobranças de faltas, o que deve acontecer com a melhora do preparo físico no decorrer da competição.

No mais, os augúrios para essa campanha são os melhores desde a incipiente temporada 2006, ano de fundação e do primeiro título da nova formação. A base está formada, o risco de W.O. é cada vez mais remoto, as posições estão definidas e o futebol jogado está em um patamar elevadíssimo. A perspectiva é de uma consistência poucas vezes vista e que deverá ser confirmada se se quiser alcançar o tri-campeonato, o que o colocaria como o maior vencedor em atividade do CSAPÃO, deixando para trás a Esquadrilha Abutres, campeão de 2000 e 2007 Apertura.

Sinal de que a estréia foi deveras positiva, até a foto há tanto esperado por Mário Neto na França nos últimos dois anos foi sacada, como puderam ver no corpo desta matéria.

Quem quiser colaborar para que esse boletim continue chegando a suas caixas de e-mail, gentileza contribuir como fez nosso colega e arqueiro Felipão e levar câmera fotográfica para o próximo prélio, para tenhamos material para preencher e ilustrar o texto.

O próximo embate, conforme a tabela se dará contra o Maxixe, que estrearia hoje após nossa partida contra o IPM, e será realizada, provavelmente, daqui a duas semanas.

Bom recomeçar e avante com ganas de vencer sempre,

Leonardo DR (Doctor) Silva

quarta-feira, janeiro 16, 2008

As origens do XI com Álcool


Uma das perguntas mais feitas nos últimos tempos acaba de ser respondida por nosso cronista Gustavo 'Persa' Persichini, um dos mitos do CSAP e presente em quase todos os certames esportivos da história da Escola de Governo.

No texto que segue abaixo, Persa vislumbra como será o futuro de nossos nobres atletas após anos de serviço público e suas mudanças na conformação organizacional mineira. A construção desse cenário seria uma clara demonstração de que ainda verão e ouvirão muito a respeito da maior lenda em atividade do futsal csapiano. Estaríamos realmente disputando partidas daqui a vinte anos sem perder a disposição que apresentamos hoje? A resposta fica para as mentes de vocês refletirem e imaginarem seus, nossos futuros.

"Onze com Álcool, uma mistura que dá dor de cabeça...

Mas afinal de contas, onde foi que começou tudo isso ?

Era o ano de 2028 e alguns ex-atletas da Efejotapê passeavam pelos arredores da zona boêmia de Belo Horizonte. Tomados pelo ostracismo, andavam pelas ruas estreitas, próximas às Avenidas Santos Dumont e Paraná em busca de diversão barata e passageira. Sempre que arranjavam companhia, tocavam no mesmo assunto com suas damas-da-noite. Entre uns afagos e outros, sempre surgia a história de um famoso campeonato de futebol disputado entre "as cabeças pensantes do governo de minas". A época era de um tempo em que o corpo ainda resistia arduamente às tentações da carne, do peixe e do frango. Ainda havia uma considerável quantidade de cabelos na cabeça e a barriga ainda não havia tomado conta do "de cujus" que jazia entre as pernas. Mas era também um tempo de conquistas, em que se alternavam no poder duas equipes de futebol compostas por jogadores de muito talento e garra: Onze de Setembro e Pró-Álcool. Intrigadas com tal história, as senhoritas passaram a comentar entre si o espírito vivo que ainda habitava os corações daqueles veteranos guerreiros.

Entre um copo e outro, sempre vinham à tona histórias sobre a luta constante travada entre os “carpinteiros do estado”, assim tratados aqueles que seriam os responsáveis pela reforma de tudo que se tinha notícia em Minas Gerais. A primeira reforma foi realizada em relação ao tamanho do estado: uns pregavam o estado mínimo, outros, o estado líquido, sólido e gasoso; já outros tantos, em especial os oriundos dos lados de Governador Valadares, pregavam os estados unidos.

O certo é que prevaleceu a idéia de estado mínimo. Um decreto governamental alforriou de um só golpe a população de Guarapari e de Cabo Frio, diminuindo as fronteiras do estado ao leste. Uma resolução pôs fim à província de Teófilo Otoni, devolvendo os “baianos cansados” ao seu território de origem e um ofício circular entregou Juiz de Fora de uma vez por todas ao Comando Vermelho.

Diante de tantas reformas a serem feitas para por fim a tamanho peso excessivo, que vilipendiava os recursos do cidadão e da Tradicional Família Mineira, o grupo de Gratificados e efetivados servidores da máquina pública sempre buscava uma válvula de escape para os problemas governamentais nos braços das mais belas damas da socieade underground mineira.

De corações impassíveis, mas com o dom da compreensão de problemas alheios, acostumadas a tantas desilusões por parte de seus amantes clientes, aquelas donas sabiam como resolver a maioria dos problemas que lhes eram apresentados, sendo possuidoras de verdadeiros portifólios de soluções aos mais complexos problemas.
Apreensivas para por fim a mais uma das mazelas de minas, as senhoritas ouviam atentamente as lamúrias de alguns dos mais renomados stakholders da administração estadual. Entretanto dessa vez parecia diferente. As reclamações não eram decorrentes de acordos de resultados, tramados entre o patrão e os seus principais seguidores; nem mesmo decorrentes de lamentos da sociedade, alijada de seus principais recursos em virtude do Choque que havia recebido.

Dessa vez era diferente.

O problema vinha de fora. De uma forma tão danosa e mesquinha que não havia como resistir ao assédio que assolava a um dos projetos mais estruturadores da administração pública. O ataque dessa vez era ao mais secreto recanto da tradição em minas; à reunião mais proveitosa de toda a estratégia de governo; ao último recinto da discussão proveitosa da política pública nos confins mineiros: ao campeonato do CSAP.

Uma estratégia tão torpe advinda de interesses políticos tão expúrios que levou anos para ser percebida pela cúpula governamental. Diante de tanto assédio, o Companheiro- marechal da província de Brasília conseguiu dizimar, oferecendo propinas camufladas com o nome de DAS, aos mais renomados integrantes das trincheiras esratégicas da administração estadual.
Dispostos a por fim a tamanha deserção por parte de alguns capitães da mudança dos rumos da política estadual, um grupo remanescente de duas facções avançadas de políticas públicas em minas iniciaram as discussões sobre o projeto estruturador número 51. Avaliaram as áreas de resultados envolvidas e decidiram abordar as Onze áreas existentes, tornando-se este, o maior dos projetos até então empreendido, superando ao Choque inicial proposto, que determinara a origem de tudo.

Um dos objetivos estratégicos traçados pelo grupo queria retomar as diretrizes do programa de fomento à produção de cana para exportação, remontando aos latifúndios que deram origem ao país do carnaval. Sob o slogan de “cana na roça dá cachaça, mas cachaça na cidade dá cana”, retomaram uma antiga política pública de substituição da queima de carbono e redução do efeito estufa denominada “Pró-Álcool”, iniciada na década de 70 para evitar a escassez de combustíveis fósseis e diminuir a dependência à OPEP de Hugo Chavez.
Onze áreas, cujo carro-chefe- de-gabinete era o “Pró-Álcool”. Não deu outra: o projeto precisava ser implementado imediatamente!

Inspirados pela idéia fixa de garantir a volta dos bons tempos ao campeonato mais famoso de minas, os carpinteiros do estado deram os seus primeiros passos. Reuniram os nomes mais afamados da administração pública brasileira, quiçá, mundial, traçaram um planejamento estratégico e iniciaram mais um dia de trabalho.

Diante das damas mais lindas da sub-noite mineira, ingressaram no recinto, primeiro Marcus, o professor, tão pontual quanto nos velhos tempos; depois Adriano, trazendo consigo Diego e Léo, de carona, para variar; logo depois Felipe, seguido de Bruno. Logo em seguida, Carlão, Guilherme e Edson que pareciam que tinham vindo no mesmo vôo. Já havia quorum suficiente para as deliberações, mas parecia que não poderiam começar. Ainda não. Faltava ainda uma presença muito importante, aquela que dava sentido a tudo que eles acreditavam. Ainda não poderiam começar, pois a peça mais importante daquele cenário estava ausente. Foi quando Persa, o bom e velho Persa, o timoneiro daquele barco ingressou na porta lateral do habitáculo daquela casa-da-luz- vermelha trazendo consigo a “danada”, a abençoada, a derradeira, com o rótulo estampado na cara em letras garrafais, com o verdadeiro número da vitória, o próprio, ele, 51. Agora tudo estava completo. Ela estava lá, a caninha-da-boa, aquela que é de pirassununga para o mundo, a caninha 51.

Com todos presentes, fizeram um brinde àquele que seria definitivamente o último de suas vidas futebolísticas pelo CSAP, quisessem eles ou não. Os Masp’s já estavam sendo revogados por Resolução, mas eles insistiam em ficar, insistiam em jogar, mais uma vez, só mais uma vez.

Com os copos-lagoinha empunhados e erguidos, preenchidos com o líquido que esquentava os corações já abalados pelo tempo, bradaram com toda a força que os pulmões tomados pela cirrose lhes permitiam: “sete mais quatro; cinco mais seis; cinqüenta e um: Onze com Álcool!”.

E foi assim. Onze garotos, agora tomados pelas idades, as calvícies e as barrigas que não voltam atrás, resolveram implementar o projeto estruturador mais ousado de suas vidas: rememorar o time mais vencedor da história do CSAP.
  1. Felipão
  2. Adriano
  3. Felipe
  4. Edson
  5. Marcus
  6. Diego
  7. Guilherme
  8. Bruno
  9. Léo
  10. Carlão
  11. Persa
Onze pessoas; muito Álcool. Muita garra, muita luta, muito futebol, muitos títulos. Ninguém superou.

Nunca serão!

Onze com Álcool."