sexta-feira, setembro 17, 2010

Vitória pode recobrar ânimos orange-noir

A última vez em que o XI com Álcool estreou perdendo e não se recuperou na partida seguinte foi no Apertura 2009. Naquela ocasião, a equipe havia sido derrotada na 2º rodada (a partida de estreia contra os Abutres havia sido adiada) para os XXiitas por 12 a 7 e foram novamente derrubados na 3ª ao perderem para os adversários de depois de amanhã, os Deztemidos, por 5 a 3. Nas edições seguintes, as derrotas sempre vieram na partida inicial (8 a 7 para o MaXIXe no Clausura 2009 e 7 a 5 para o XoXota no Apertura 2010), mas as vitórias vieram no certame seguinte (15 a 4 no João XXIII e 7 a 3 nos Deztemidos).

Não é possível prever o resultados dos orange-noir contra os blues com base nesse histórico, mas é possível lembrar que, das três últimas partidas entre os dois, os multicampeões venceram 2 e perderam outra. Antes disso, foram registradas duas vitórias para a equipe do X Csap. No cômputo geral, são 2 vitórias para os, nessa ocasião, calouros e 3 para os ligeiramente veteranos, 21 gols pró XI com Álcool e 25 pró Deztemidos, conforme pode ser observado a seguir no Histórico de Confrontos do XI com Álcool:



A partida das 11 horas, pelo Grupo A, vale pela rivalidade antiga, originária dos confrontos entre XI de Setembro e O'River e XI de Setembro e Os Лó, pela busca dos blues por confirmar uma arrancada histórica, se totalizarem 3 vitórias em 3 jogos, e pela retomada dos nerancieri depois de sua maior queda em uma única partida, o que ocorreu no último domingo ao perder por 12 a 1 para os atuais bicampeões do XoXota.

Pelos campeões da Copa Csap 2005, a atenção se volta também para o lado bufão que se esperava tomar conta dos então conhecidos por Atecubanos TM 11 e que não teve um desfecho tão sorridente. Mas a propagada dupla Bolinha e Bolão, formada por Rodrigo Furtado e Samir Moysés, o atleta de 110 kg, promete movimentar o público presente na Tropical Academia.

Pelo ónzimos-alcoolianos, o destaque é a volta de Vinícius Lott após caso de abdução no sábado à noite e devolução na tarde do domingo da partida, segundo informou em justificativa acolhida pela direção da equipe, Ramsés Dutra, ausente devido ao falecimento de um ente próximo, e Édson Silveira, que se aventurou a cruzar as fronteiras estaduais e entrar em quadra. Outro reforço é a presença de Felipão, arqueiro que havia informado com antecedência sobre sua ausência e que, após mudança de planos, permanecerá à frente da baliza de sua agremiação.

A partida promete muita emoção e disputas intensas por cada bola, como costuma acontecer nesses encontros, como pode ser observado a seguir. Em dois dias, cenas dos próximos capítulos.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Recordações csapianas: Reinaldo, do Abutres, diz que certames na EG/FJP começaram em 1998

Os anseios por recontar a história esportiva no Csap datam de algum tempo e algumas foram e são as vozes que conclamam os mais jovens à promoção do resgaste. Com certeza, não foram os mesmos que afirmaram que um povo sem memória é um povo sem identidade, mas com segurança é possível dizer que essas palavras são tão válidas para a sociedade como um todo como para o universo do respeitado curso de Administração Pública da Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho da Fundação João Pinheiro.

O marco da retomada dos contos e causos dos torneios disputados pelos alunos, ex-alunos e funcionários da instituição pode ser considerado o dia 05 de setembro de 2008, quando o respeitado representante da 'Velha Guarda', Reinaldo, atualmente na Esquadrilha Abutre, encaminhou um e-mail para a lista de discussões Futebol Csap. Rei, como é conhecido desde o início de suas participações nas disputas entre os membros da instituição, rememorou a primeira competição ocorrida com o público interno e buscou "incentivar os atletas a contar um pouco da história desse torneio que já nos divertiu tanto e mostra-se como excelente oportunidade de rever grandes amizades".

Segundo o capitão abutreano, os primeiros certames ocorreram no segundo semestre de 1998 e contaram com a presença de, pelo menos, cicnco equipes, Atecubanos (o original), Clube Ahético Mineiro (Ahéticos), Esquadrilha Abutre (Abutres), Xuxu Mecânico e um time de funcionários da FJP.

Do primeiro Atecubanos surgido nas quadras csapianas, Reinaldo lembra de um jogador que atualmente é seu companheiro na Esquadrilha, agremiação para a qual o citado colega retornou após cursar mestrado no Canadá. Gladimir, símbolo da experiência de sua atual equipe, tanto pelo futebol apresenado como pelos ostentados cabelos grisalhos, era um dos representantes do IV Csap naquela equipe. Outro que fazia parte dos quatros atecubenses era o goleiro Renê, que participou do elenco do XI com Álcool campeão em 2006 e da Esquadrilha Abutre campeã do Apertura 2007, além de também ter defendido essas cores antes da passagem pelos multicampeões.

Pelos Ahéticos atuavam Carlos Alberto Antão Siqueira (Betovox), Frederico Tesca Tescarolo e Gustavo Persa Persichini. Com a cessação das atividades do clube que até hino possuía, cada um deles buscou novos companheiros para as disputas e, na atual edição, atuarão, respectivamente, por Galáticos, Abutres e XI com Álcool.

Persa, em contações de histórias após as partidas dos orange-noir, costumava relembrar alguns fatos referentes aos primeiros anos e sempre cita Carlos Antão quando se refere aos Ahéticos. Ao comentar sobre o hino elaborado para a saudosa equipe pela qual atuou durante algumas competições, a menção ao atual goleiro dos All Blacks é quase uma objetividade.

Procurado pela reportagem do Blog do XI com Álcool, Carlos recuperou os quatro versos que os embalavam rumo às vitórias e que foi criado em razão de uma polêmica final disputada contra o Xuxu Mecânico. Esse contenda, inclusive, teria gerado uma 'choradeira' por parte do adversário Marconi e motivado o pequeno trecho, uma paródia ao hino do Galo:

"Nós somos do Clube Ahético Mineiro
Jogamos com jogador irregular
Vencemos dentro da quadra e fora dela
Clube Ahético Mineiro, nosso lema é vencer."

Não foi, no entanto, o único elenco a contar com um ritmo que os identificasse frente a seus rivais. Em breve, será recuperada a história do Drink Team, equipe formada principalmente por atletas do VIII Csap e inativa desde o segundo semestre de 2005, e que, de acordo com Carlos Antão, também contava com um hino.

Os Abutres, únicos dos pioneiros ainda em atividade e que participaram de todas as edições dos torneios disputados por csapianos, contavam à época com nomes que ou continuam a desfilar sua técnicas pelas quadras da Tropical Academia ou o fizeram até recentemente. Integravam a formação inicial Leonardo Leo Goulart, Reinaldo, Frederico Fred Augusto.

O mencionado Xuxu Mecânico era constituído por alunos do II e III Csaps, formandos em 1997 e 1998, como o arqueiro Ângelo, campeão com a Esquadrilha em 2000, o 'chorão' Marconi, Henderson, que depois viria a defender as cores abutreanas, e Luiz Fernando.

O quinto time que participou do torneio contava com um nome conhecido por todos os que estudaram ou estudam na EG/FJP, Milton, da área financeira, além de Nino, que trabalhava na Secretaria de Ensino da instituição e que, em 2008, passara para a Procuradoria Jurídica. Reinaldo lembra que esse último "aparecia como um dos grandes talentos, sendo, inclusive, comparado fisicamente à Fábio Júnior, que, naquele ano, arrebentava pelo Cruzeiro".

Segundo o Rei, o campeão daquela edição foi o Xuxu Mecânico, "uma equipe fantástica", que venceu, na final, a agremiação dos funcionários da EG/FJP.

Na próxima postagem sobre a história dos torneios iniciados com esse descrito acima, os doze anos de disputas na voz de Carlos Alberto Antão Siqueira (Betovox).

domingo, setembro 12, 2010

XoXota atropela orange noir e impõe maior goleada da história veterana

Provavelmente, Nero não gostou muito da mudança do subtítulo do Blog do XI com Álcool e resolveu castigar, de modo exemplar, os atletas que integram a equipe. Onde antes aparecia "sempre em obras e vitórias para melhor atendê-los", hoje consta "os incendiários estão na ativa". Na prática, o elemento escolhido pelos veteranos para representar seu ímpeto em busca da retomada das vitórias no mais tradicional campeonato do Csap foi ineficaz contra a água e a chuva de gols trazidos pelos adversários da tarde.

Completo os orange-noir não estavam, em razão das ausências de Édson, fixo que se apresentará para os jogos a partir da próxima rodada, Mário, comparecendo a compromissos familiares, Persa, em férias na litorânea Porto de Galinhas, Lott, que, na noite anterior, havia confirmado sua presença, mas estranhamente não chegou até a Tropical Academia e Ramsés, de quem não houve nenhum retorno aos chamados para o cotejo de estreia. Face aos desfalques listados, a equipe formada por jogadores do XI, XVI, IX e V Csaps se alinhou com Felipão, Adriano, Diego, Leonardo e Carlão, mais Bruninho pronto para entrar tão logo fosse necessário.

Do outro lado, até o início da partida, o 'Salmão Endiabrado' não contava com o arqueiro Galvão e decidiu-se que as defesas ficariam a cargo do lesionado Steavy até que o titular chegasse. Mas essa era a única dificuldade dos atuais bicampeões, que, vestindo seu novo uniforme, preto com detalhes rosa, entrava como favorito para vencer mais um confronto com seus habituais fregueses. Em toda a história de confrontos entre as duas equipes, nunca houve nem empate entre XI com Álcool e XoXota. Todos os encontros findaram com a glória do lado calouro.

Tudo indicava um duelo equilibrado, inclusive a expectativa de ambos os lados era de um placar apertado ao final dos quarenta minutos de bola rolando. A comprovação da previsão viria com depoimento de um dos atletas do XX Csap que afirmou que, para eles, essa partida era esperada como a mais disputada dos duelos deles na primeira fase. Os placares de 7 a 5 na fase inicial do Apertura 2010 e 4 a 3 no Clausura 2009 são argumentos que, claramente, levaram a essa visão no campeonato.

Mas... foi só começar a partida que os números e a sensação geral desvaneceu-se por completo. Com a maioria dos atletas nerancieri sem ritmo de jogo, ainda que em boa forma física, o domínio de bola, o posicionamento em quadra e a saída para os ataques e contra-ataques esteve bastante prejudicada. O primeiro gol dos ainda alunos da EG/FJP não demorou a sair e aconteceu devido a marcação deficiente dos alunos formados. O pivô calouro estava bem marcado por Adriano, mas o ala DeAzul havia ficado livre na meia-cancha e driblou os dois para chutar na saída de Felipão. 1 a 0.

Pouco tempo depois, o XoXota continuou com seu espírito ofensivo e chutando constantemente a gol. Em partidas típicas, o arqueiro Felipão cresce em clássicos e não permite que, mesmo um bombardeio, se transforme em grande quantidade de gols. No entanto, nessa tarde ele não estava tão preciso como costuma ser e, em um disparo de longa distância, ele bateu roupa e a bola sobrou nos pés de Guidjer para ampliar o marcador. 2 a 0.

Como a tarde não estava realmente nada boa, logo após a saída de bola, o fixo Adriano foi pressionado na entrada da área e tentou se desvencilhar da marcação passando a bola para Diego. Mas o passe não conseguiu atravessar toda a extensão da área e sobrou para um adversário empurrar para as redes e fazer 3 a 0.

O avassalador começo do adversário era sinal de que seria necessário pedir um tempo para tentar recolocar as cabeças no lugar. E foi o que Diego fez logo após sair o terceiro tento e mostrando que o marcador estava daquela maneira graças a méritos do adversário mas, principalmente, aos erros individuais da equipe.

A conversa nessa parada técnica surtiu o efeito desejado e a equipe chegou ao equilíbrio, conseguindo atacar seus mais duros adversários no torneio de igual para igual. Com isso, saiu uma bola na trave de Leonardo , cujo rebote sobrou para Carlão. O pivô gigantesco finalizou, mas a bola foi alta e não ofereceu maiores perigos para Galvão. Sim, o arqueiro chegou após a partida ter sido iniciada e assumiu sua função.

A pressão do XI com Álcool prosseguiu e o time chegou ao gol, com um chute cruzado de Adriano, de fora da área, que cravou o ângulo esquerdo do goleiro dos representantes víntimos. Mas ainda faltava muito para reverter a vantagem rival. Qualquer falha poderia custar caro demais para os orange-noir.

E custou mesmo, quando Galvão foi conduzindo a bola até o meio-de-campo e chutou cruzado para fazer 4 a 1. Depois disso, o domínio do 'Salmão Endiabrado' foi completo e as tentativas de resolver as coisas individualmente levaram a roubadas de bola no campo de defesa e a ampliação do marcador para 6 a 1, ainda no primeiro tempo.

No intervalo, discutiu-se a melhor estratégia para voltar para a segunda etapa, mas chegou-se à conclusão de que a vitória era quase impossível e o importante era tentar diminuir a desvantagem com vistas ao saldo de gols final da fase de grupos.

Na segunda etapa, nos primeiros minutos ainda houve combatividade por parte dos nerancieri, mas a inversão do fixo com o pivô e a inexistência de um jogador de defesa atuando nesse trecho da quadra e os constantes erros de passe destruíram quaisquer possibilidades de recuperação. Dessa forma, o desastre foi sendo construída a maior derrota da história onzealcooliano. Não bastasse os acachapantes 11 a 2 contra o mesmo XoXota no Clausura 2009, quando a equipe, praticamente sem chances de classificação, jogou com apenas cinco jogadores, sem nenhum reserva, desta vez o impacto foi maior. 12 a 1.

O surpreendente é que, na atual ocasião, os multicampeões estavam com um elenco mais forte do que naquela feita. A lição que fica é que o nome não ganha jogo, o que, pelos resultados de 2008 em diante, eles sabem. E que ritmo de jogo é fundamental para alimentar quaisquer aspirações no torneio, como comprova as peladas de quinta-feira dos salmões.

Agora é aguardar como se sairão os orange-noir no próximo domingo, 19/09, às 11 horas, contra os Deztemidos. Será que a maldição de Nero acabará?