Ainda sem a presença da Falange Neranciera, futura torcida a ser formada para acompanhar as partidas do XI com Álcool, os veteranos atletas entraram em quadra em busca de seu primeiro triunfo na atual edição do CSAPÃO. Contra os velhos rivais do XV CSAP, os Galáticos, o duelo valia a disputa de posições, já que estes haviam conquistado três pontos e ocupavam a 4ª colocação e aqueles estavam em 5º, sem nenhum ponto.
Mais uma vez atuando na Academia Tropical (Avenida Ressaca, 360, Coração Eucarístico), às 11 horas, pela 4ª rodada do Grupo B pela 1ª Fase, os orange-noir foram representados pelos cinco que entraram em quadra desde o início e apenas um reserva, enquanto os adversários contavam com, além dos titulares, mais três jogadores para auxiliar nas substituições.
O primeiro tempo retratou o que tem sido o XI com Álcool nesta edição do campeonato. Com fôlego para atuar bem nos primeiros vinte minutos e sem a necessidade de se recuperar de gols sofridos nos minutos anteriores, o certame se mantem equilibrado e as oportunidades de gols vão surgindo em profusão, embora o aproveitamento ainda não seja o esperado, mas a evolução tem sido observada em relação à apresentada nos dois domingos anteriores. Em sua estreia, o XI venceu a primeira metade contra os XXiitas por 3 a 2 e contra os Deztemidos levou a vantagem de 2 a 1 para o intervalo.
Desta feita, a mobilidade dos bi-campeões pode ser notada com mais clareza e os avanços e ultrapassagens à defesa adversária mais constantes, principalmente nos minutos iniciais. O primeiro tento ónzimo saiu de passe do flanco esquerdo de seu ataque para Leonardo, que dominou-a na entrada da área e chutou cruzado no canto direito do arqueiro oponente, seu xará. 1 a 0. O primeiro dele desde o confronto do Clausura 2008 contra o Deztemidos, ou seja, havia quatro jogos que ele não balançava as redes. A partir daí, o domínio da partida foi muito claro e as chances de ampliar o marcador surgiram exponencialmente em jogadas em que, não raro, subia-se com três jogadores contra um marcador dos Galáticos.
No entanto, como vem acontecendo com certa frequência, a dificuldade em se converter os gols trouxe o rival para cima e, em mais uma das falhas na marcação de escanteio, Túlio aproveitou a brecha e finalizou por baixo das pernas do guarda-metas Felipão, empatando o jogo.
Como não era um fato novo para os nerancieros, eles sabiam que não caberia abaixar a cabeça e esmorecer com mais uma perda de vantagem e voltaram ao ataque para tentar, enfim, assinalar outros tentos. Mas, somente no segundo tempo, porque o primeiro terminou empatado em 1 a 1.
Após a virada de lados, o XI começou forte e com forte finalização cruzada do ala Diego Vettori, que tocou na parte interior da trave esquerda do arqueiro Léo, e entrou, o XI voltou a ter superioridade no placar. 2 a 1. Para consolidar a retomada da vantagem, Carlão usou de sua compleição física para se posicionar bem na área rival e anotar o seu. 3 a 1. Estava sob controle o cotejo e, ainda que houvesse muito jogo pela frente, era diferente dos 3 a 0 abertos contra os XXiitas no primeiro tempo da primeira rodada, desta vez não faltava tanto para acabar o jogo e a falta de preparo físico não pesaria tanto.
Os orange-noir seguiram, então, com uma de suas mais notáveis características, o ataque o todo tempo, típico do carrossel holandês em 74 e 78, comandado por Rinus Michels. E o resultado desse ímpeto, foi o quarto gol, em jogada de Marão, exercendo seu papel de pivô que gira como uma porta para cima dos adversários, e finaliza. O 4 a 1, marcou seu primeiro tento na temporada. E aí, após pedido de tempo dos Galáticos, o XI percebeu que precisava continuar anotando para não permitir o crescimento dos rivais e permitir qualquer reação.
Ora bolas, não combinaram com seus calouros. E, em mais um escanteio (será possível?), a cobrança dos 'negros' bateu nas costas de Leonardo e matou o arqueiro Felipão, que nada pode fazer. 4 a 2. E, quase que em seguida, os Galáticos desceram novamente e, em violento chute no alto desferido pelo fixo Diego, diminuíram para 4 a 3. A maldição continuava a tomar contar dos certames ónzimos ou seria uma dificuldade emocional?
De forma mais ou menos surreal, a liderança do XI continuou a sucumbir daí em diante, com erro na substituição, uma vez que a posse de bola era de seus oponentes, não se conseguiu evitar o empate dos atletas do XV CSAP. 4 a 4. O chute efetuado de dentro da área não fora acompanhado de perto por um marcador e a partida estava novamente igual. Não se espante se disserem a ti, leitor, que houve a virada e ela não demorou. Em mais um apagão do sistema defensivo ónzimo, um avançado dos Galáticos entrou sozinho na área e finalizou no mano contra Felipão. 5 a 4.
O desfecho contra os Deztemidos, sete dias antes, repetir-se-ia nesse domingo? Faltando três minutos, o XI com Álcool tratou de impedir que a tragédia anunciada se concretizasse e partiu com tudo para cima em busca do empate. E em rebote de cobrança de falta de Diego Vettori, o próprio ala chutou novamente para a bola entrar custosamente nas redes. 5 a 5.
Como as emoções vão até o fim da partida nos prélios dos tradicionais bi-campeões, ainda houve uma última oportunidade para virar a partida. Adriano avançou, passou a Leonardo, que voltou a Carlão para a finalização. O agente Figueiró chutou, a bola reboteou e Adriano, marcado por um adversário e o arqueiro, ainda chutou novamente, mas Léo, outra vez, impediu o gol e a virada. Fim de jogo. 5 a 5.
Ficha Técnica:
XI com Álcool: Felipão, Marão, Diego, Leonardo e Carlão. Entrou: Adriano.
Galáticos: Léo, Victor Hugo, Luks, Marcus Vinícius e Túlio. Entraram: Péu. Não entrou: Eduardo.
Data: 29/3/2009 (domingo)
Local: Academia Tropical, Coração Eucarístico, Belo Horizonte
Gols: XI com Álcool (Diego - 2, Leonardo, Carlão e Marão), Galáticos (Túlio, Diego, XXX, XXX, contra).
A próxima partida do XI com Álcool será contra os Abutres em cumprimento àquela adiada da primeira rodada. Deverá ser realizada em data, prévia ao próximo domingo, a ser confirmada entre os dois confrontantes, enquanto os Galáticos encaram os Deztemidos pela 5ª rodada também sem data certa.
Mais uma vez atuando na Academia Tropical (Avenida Ressaca, 360, Coração Eucarístico), às 11 horas, pela 4ª rodada do Grupo B pela 1ª Fase, os orange-noir foram representados pelos cinco que entraram em quadra desde o início e apenas um reserva, enquanto os adversários contavam com, além dos titulares, mais três jogadores para auxiliar nas substituições.
O primeiro tempo retratou o que tem sido o XI com Álcool nesta edição do campeonato. Com fôlego para atuar bem nos primeiros vinte minutos e sem a necessidade de se recuperar de gols sofridos nos minutos anteriores, o certame se mantem equilibrado e as oportunidades de gols vão surgindo em profusão, embora o aproveitamento ainda não seja o esperado, mas a evolução tem sido observada em relação à apresentada nos dois domingos anteriores. Em sua estreia, o XI venceu a primeira metade contra os XXiitas por 3 a 2 e contra os Deztemidos levou a vantagem de 2 a 1 para o intervalo.
Desta feita, a mobilidade dos bi-campeões pode ser notada com mais clareza e os avanços e ultrapassagens à defesa adversária mais constantes, principalmente nos minutos iniciais. O primeiro tento ónzimo saiu de passe do flanco esquerdo de seu ataque para Leonardo, que dominou-a na entrada da área e chutou cruzado no canto direito do arqueiro oponente, seu xará. 1 a 0. O primeiro dele desde o confronto do Clausura 2008 contra o Deztemidos, ou seja, havia quatro jogos que ele não balançava as redes. A partir daí, o domínio da partida foi muito claro e as chances de ampliar o marcador surgiram exponencialmente em jogadas em que, não raro, subia-se com três jogadores contra um marcador dos Galáticos.
No entanto, como vem acontecendo com certa frequência, a dificuldade em se converter os gols trouxe o rival para cima e, em mais uma das falhas na marcação de escanteio, Túlio aproveitou a brecha e finalizou por baixo das pernas do guarda-metas Felipão, empatando o jogo.
Como não era um fato novo para os nerancieros, eles sabiam que não caberia abaixar a cabeça e esmorecer com mais uma perda de vantagem e voltaram ao ataque para tentar, enfim, assinalar outros tentos. Mas, somente no segundo tempo, porque o primeiro terminou empatado em 1 a 1.
Após a virada de lados, o XI começou forte e com forte finalização cruzada do ala Diego Vettori, que tocou na parte interior da trave esquerda do arqueiro Léo, e entrou, o XI voltou a ter superioridade no placar. 2 a 1. Para consolidar a retomada da vantagem, Carlão usou de sua compleição física para se posicionar bem na área rival e anotar o seu. 3 a 1. Estava sob controle o cotejo e, ainda que houvesse muito jogo pela frente, era diferente dos 3 a 0 abertos contra os XXiitas no primeiro tempo da primeira rodada, desta vez não faltava tanto para acabar o jogo e a falta de preparo físico não pesaria tanto.
Os orange-noir seguiram, então, com uma de suas mais notáveis características, o ataque o todo tempo, típico do carrossel holandês em 74 e 78, comandado por Rinus Michels. E o resultado desse ímpeto, foi o quarto gol, em jogada de Marão, exercendo seu papel de pivô que gira como uma porta para cima dos adversários, e finaliza. O 4 a 1, marcou seu primeiro tento na temporada. E aí, após pedido de tempo dos Galáticos, o XI percebeu que precisava continuar anotando para não permitir o crescimento dos rivais e permitir qualquer reação.
Ora bolas, não combinaram com seus calouros. E, em mais um escanteio (será possível?), a cobrança dos 'negros' bateu nas costas de Leonardo e matou o arqueiro Felipão, que nada pode fazer. 4 a 2. E, quase que em seguida, os Galáticos desceram novamente e, em violento chute no alto desferido pelo fixo Diego, diminuíram para 4 a 3. A maldição continuava a tomar contar dos certames ónzimos ou seria uma dificuldade emocional?
De forma mais ou menos surreal, a liderança do XI continuou a sucumbir daí em diante, com erro na substituição, uma vez que a posse de bola era de seus oponentes, não se conseguiu evitar o empate dos atletas do XV CSAP. 4 a 4. O chute efetuado de dentro da área não fora acompanhado de perto por um marcador e a partida estava novamente igual. Não se espante se disserem a ti, leitor, que houve a virada e ela não demorou. Em mais um apagão do sistema defensivo ónzimo, um avançado dos Galáticos entrou sozinho na área e finalizou no mano contra Felipão. 5 a 4.
O desfecho contra os Deztemidos, sete dias antes, repetir-se-ia nesse domingo? Faltando três minutos, o XI com Álcool tratou de impedir que a tragédia anunciada se concretizasse e partiu com tudo para cima em busca do empate. E em rebote de cobrança de falta de Diego Vettori, o próprio ala chutou novamente para a bola entrar custosamente nas redes. 5 a 5.
Como as emoções vão até o fim da partida nos prélios dos tradicionais bi-campeões, ainda houve uma última oportunidade para virar a partida. Adriano avançou, passou a Leonardo, que voltou a Carlão para a finalização. O agente Figueiró chutou, a bola reboteou e Adriano, marcado por um adversário e o arqueiro, ainda chutou novamente, mas Léo, outra vez, impediu o gol e a virada. Fim de jogo. 5 a 5.
Ficha Técnica:
XI com Álcool: Felipão, Marão, Diego, Leonardo e Carlão. Entrou: Adriano.
Galáticos: Léo, Victor Hugo, Luks, Marcus Vinícius e Túlio. Entraram: Péu. Não entrou: Eduardo.
Data: 29/3/2009 (domingo)
Local: Academia Tropical, Coração Eucarístico, Belo Horizonte
Gols: XI com Álcool (Diego - 2, Leonardo, Carlão e Marão), Galáticos (Túlio, Diego, XXX, XXX, contra).
A próxima partida do XI com Álcool será contra os Abutres em cumprimento àquela adiada da primeira rodada. Deverá ser realizada em data, prévia ao próximo domingo, a ser confirmada entre os dois confrontantes, enquanto os Galáticos encaram os Deztemidos pela 5ª rodada também sem data certa.
