domingo, dezembro 23, 2007

XI com Álcool no Clausura 2007





XI COM ÁLCOOL NO CSAPÃO 2007 CLAUSURA

1ª Fase

Data e Horário

XI com Álcool

09

X

05

Sexta Feira XIII

23/09

XI com Álcool

06

X

02

Bento XVI

30/09

XI com Álcool

08

X

04

Carcará

07/10

XI com Álcool

05

X

06

Esquadrilha Abutres

21/10

Quartas-de-Final


XI com Álcool

08

X

05

Galáticos

28/10

Semi-Final


XI com Álcool

10

X

02

Esquadrilha Abutres

11/11, 11:00

Final


XI com Álcool

08

X

01

Carcará

25/11, 11:00


Jogos

Pontos

Vitórias

Empates

Derrotas

Gols Pro

Gols Contra

Saldo de Gols

XI Com Álcool

07

18

6

0

1

54

25

29

Elenco:

1. Adriano Otávio Rocha Teixeira (Agrião) - 7 partidas

2. André Victor dos Santos Barrence (Dedé) – lesionado (joelho)

3. Ângelo Minardi – 1 partida – lesionado (fratura no braço)

4. Bruno Oliveira Alencar (Bruninho) – 1 partida - lesionado (músculo)

5. Carlos Figueiró Barros (Carlão) – 3 partidas

6. Diego Henrique Vettori – 7 partidas

7. Édson Silveira – 2 partidas

8. Felipe Antônio Rocha – 4 partidas

9. Felipe José Ansaloni Barbosa (Felipão) – 6 partidas

10. Guilherme – 2 partidas

11. Gustavo Persichini (Persa) – 7 partidas

12. Leonardo Diniz Reis Silva – 7 partidas

13. Marcus Eugênio Gonçalves Rocha (Professor) – 5 partidas

14. Mário Queiroz Guimarães Neto (Marão) - licenciado

A segunda metade da temporada 2007 foi melhor que qualquer atleta onzealcoolico poderia esperar. Após a frustrante campanha realizada no primeiro semestre do ano, quando terminou na quarta colocação do CSAPÃO 2007 Apertura, o XI com Álcool despertou de um sono profundo e mostrou que continua sendo a principal equipe em atividade nos campeonatos disputados pelos alunos e ex-alunos da graduação da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Diferentemente da competição anterior, desta vez houve um comparecimento maior dos integrantes do elenco desde a primeira partida, embora em alguns momentos a equipe tenha entrado em quadra com o número mínimo de componentes, como no confronto contra o Carcará quando não havia um único reserva, ou como nos duelos contra a Esquadrilha Abutres (1ª fase) e os Galáticos quando havia apenas um possível substituto. Logo, esse pode ser considerado o primeiro dos comportamentos que concorreram para um resultado melhor do que o obtido três meses antes.

A segunda virtude apresentada pelo conjunto foi um melhor preparo físico, trabalhado principalmente em virtude da assimilação de que os principais jogos seriam definidos não somente no quesito técnico como também na capacidade para disputar os lances até o minuto final de jogo. A melhora pôde ser observada nos mesmos confrontos em que a equipe contou com o número mínimo de jogadores, que tiveram de atuar no limite de sua condição para buscar a vitória por si e pelos que não estavam presentes.

A disposição, a entrega e a vontade de recuperar o posto mais alto do pódio csapiano e merecer mais uma placa no troféu levantado a cada ano e, a partir de 2007, a cada semestre talvez tenha sido mais importante do que as duas anteriormente citadas, ainda que precisassem dessas para ter um efeito concreto.

Essas características, perceptíveis desde a primeira rodada, tornaram-se mais evidentes, porque mais necessárias, após a surpreendente derrota para a Esquadrilha Abutres na quinta e última rodada da primeira fase após estarem em vantagem de cinco gols a um e sofrer a virada para seis a cinco. Nesse momento, aprendeu-se também que não havia vantagem suficiente em nenhum momento nem adversário sem perspectiva de mudança do resultado.

A derrota, a única sofrida em sete partidas, enquadrou-se perfeitamente no dito popular “Há males que vêm para bem” e transmitiu a todos a certeza de que precisariam esforçar-se ao máximo para não sucumbirem com a vantagem conquistada até ali e que lhes permitiria enfrentar o quarto colocado da outra chave nas quartas-de-final.

A juventude dos calouros do XV CSAP e sua vitalidade para marcar e correr durante toda a partida não foram suficientes para ultrapassar um adversário a quem venceram na decisão do terceiro lugar do CSAPÃO 2007 Apertura pelos mesmos oito tentos a cinco que sofreram no mês de outubro.

A tradição da Esquadrilha Abutres e o retrospecto de duas vitórias sobre o XI com Álcool no ano em que foram campeões do CSAPÃO 2007 Apertura, os cinco a três na semi-final dessa competição e os seis a cinco na primeira fase do atual campeonato, não os livraram de serem atropelados numa goleada construída desde o primeiro minuto da partida decisiva. Se aos cinco minutos a vitória estava em cinco gols a zero isso se deve ao espírito e a concentração com a qual o XI com Álcool entrou em quadra disposto a vencer ou derrotar e nada mais. Os dez a dois, citada por alguns como a final antecipada, apresentou mais uma vez ao CSAP que existem equipes que se comportam de maneira diferente das outras nos momentos de decisão. No caso dos orange noir, o espetáculo disse sem precisar de uma única palavra que eles pertencem a um patamar distinto individual e coletivamente.

A final contra um mesmo Carcará a quem derrotaram na primeira fase serviu para testarem o campeão de 2006 ante a pressão do favoritismo amplamente estabelecido e aceito pelos adversários do XII CSAP. A resistência oferecida nos primeiros minutos sucumbiu após os dois primeiros gols ao fim do primeiro tempo e foi completamente implodida na segunda etapa. A metade final da partida final foi o retrato perfeito do que fora o XI com Álcool durante toda a campanha, um time coeso, sem titulares e reservas, mesmo alguns jogando mais tempo do que outros, capacidade de substituir um time completo por outro sem perder em qualidade técnica e tática e com o objetivo incessante de atacar, avançar, ‘agredir’, atropelar. Pudera, afinal se não fosse assim poderíamos desistir de disputar o CSAPÃO. E, como diz o mais cético dos onzealcoolicos, enquanto houver calouro no CSAP estaremos aí para carimba-los, e que venham os covers de Richarlysson e Alecsandro. 2008 promete ou nós é que prometemos ao CSAP para completar a nossa constelação, se é que ela terá fim, afinal seis estrelas (2002, 2003, 2005 – XI de Setembro, 2004 – Proalcool, 2006 e 2007 – XI com Álcool) somente os orange noir (leia-se orrange nuá – denominação cunhada para ser divulgada pelo correspondente na França e Bélgica).