domingo, dezembro 23, 2007

XI com Álcool no Clausura 2007





XI COM ÁLCOOL NO CSAPÃO 2007 CLAUSURA

1ª Fase

Data e Horário

XI com Álcool

09

X

05

Sexta Feira XIII

23/09

XI com Álcool

06

X

02

Bento XVI

30/09

XI com Álcool

08

X

04

Carcará

07/10

XI com Álcool

05

X

06

Esquadrilha Abutres

21/10

Quartas-de-Final


XI com Álcool

08

X

05

Galáticos

28/10

Semi-Final


XI com Álcool

10

X

02

Esquadrilha Abutres

11/11, 11:00

Final


XI com Álcool

08

X

01

Carcará

25/11, 11:00


Jogos

Pontos

Vitórias

Empates

Derrotas

Gols Pro

Gols Contra

Saldo de Gols

XI Com Álcool

07

18

6

0

1

54

25

29

Elenco:

1. Adriano Otávio Rocha Teixeira (Agrião) - 7 partidas

2. André Victor dos Santos Barrence (Dedé) – lesionado (joelho)

3. Ângelo Minardi – 1 partida – lesionado (fratura no braço)

4. Bruno Oliveira Alencar (Bruninho) – 1 partida - lesionado (músculo)

5. Carlos Figueiró Barros (Carlão) – 3 partidas

6. Diego Henrique Vettori – 7 partidas

7. Édson Silveira – 2 partidas

8. Felipe Antônio Rocha – 4 partidas

9. Felipe José Ansaloni Barbosa (Felipão) – 6 partidas

10. Guilherme – 2 partidas

11. Gustavo Persichini (Persa) – 7 partidas

12. Leonardo Diniz Reis Silva – 7 partidas

13. Marcus Eugênio Gonçalves Rocha (Professor) – 5 partidas

14. Mário Queiroz Guimarães Neto (Marão) - licenciado

A segunda metade da temporada 2007 foi melhor que qualquer atleta onzealcoolico poderia esperar. Após a frustrante campanha realizada no primeiro semestre do ano, quando terminou na quarta colocação do CSAPÃO 2007 Apertura, o XI com Álcool despertou de um sono profundo e mostrou que continua sendo a principal equipe em atividade nos campeonatos disputados pelos alunos e ex-alunos da graduação da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro.

Diferentemente da competição anterior, desta vez houve um comparecimento maior dos integrantes do elenco desde a primeira partida, embora em alguns momentos a equipe tenha entrado em quadra com o número mínimo de componentes, como no confronto contra o Carcará quando não havia um único reserva, ou como nos duelos contra a Esquadrilha Abutres (1ª fase) e os Galáticos quando havia apenas um possível substituto. Logo, esse pode ser considerado o primeiro dos comportamentos que concorreram para um resultado melhor do que o obtido três meses antes.

A segunda virtude apresentada pelo conjunto foi um melhor preparo físico, trabalhado principalmente em virtude da assimilação de que os principais jogos seriam definidos não somente no quesito técnico como também na capacidade para disputar os lances até o minuto final de jogo. A melhora pôde ser observada nos mesmos confrontos em que a equipe contou com o número mínimo de jogadores, que tiveram de atuar no limite de sua condição para buscar a vitória por si e pelos que não estavam presentes.

A disposição, a entrega e a vontade de recuperar o posto mais alto do pódio csapiano e merecer mais uma placa no troféu levantado a cada ano e, a partir de 2007, a cada semestre talvez tenha sido mais importante do que as duas anteriormente citadas, ainda que precisassem dessas para ter um efeito concreto.

Essas características, perceptíveis desde a primeira rodada, tornaram-se mais evidentes, porque mais necessárias, após a surpreendente derrota para a Esquadrilha Abutres na quinta e última rodada da primeira fase após estarem em vantagem de cinco gols a um e sofrer a virada para seis a cinco. Nesse momento, aprendeu-se também que não havia vantagem suficiente em nenhum momento nem adversário sem perspectiva de mudança do resultado.

A derrota, a única sofrida em sete partidas, enquadrou-se perfeitamente no dito popular “Há males que vêm para bem” e transmitiu a todos a certeza de que precisariam esforçar-se ao máximo para não sucumbirem com a vantagem conquistada até ali e que lhes permitiria enfrentar o quarto colocado da outra chave nas quartas-de-final.

A juventude dos calouros do XV CSAP e sua vitalidade para marcar e correr durante toda a partida não foram suficientes para ultrapassar um adversário a quem venceram na decisão do terceiro lugar do CSAPÃO 2007 Apertura pelos mesmos oito tentos a cinco que sofreram no mês de outubro.

A tradição da Esquadrilha Abutres e o retrospecto de duas vitórias sobre o XI com Álcool no ano em que foram campeões do CSAPÃO 2007 Apertura, os cinco a três na semi-final dessa competição e os seis a cinco na primeira fase do atual campeonato, não os livraram de serem atropelados numa goleada construída desde o primeiro minuto da partida decisiva. Se aos cinco minutos a vitória estava em cinco gols a zero isso se deve ao espírito e a concentração com a qual o XI com Álcool entrou em quadra disposto a vencer ou derrotar e nada mais. Os dez a dois, citada por alguns como a final antecipada, apresentou mais uma vez ao CSAP que existem equipes que se comportam de maneira diferente das outras nos momentos de decisão. No caso dos orange noir, o espetáculo disse sem precisar de uma única palavra que eles pertencem a um patamar distinto individual e coletivamente.

A final contra um mesmo Carcará a quem derrotaram na primeira fase serviu para testarem o campeão de 2006 ante a pressão do favoritismo amplamente estabelecido e aceito pelos adversários do XII CSAP. A resistência oferecida nos primeiros minutos sucumbiu após os dois primeiros gols ao fim do primeiro tempo e foi completamente implodida na segunda etapa. A metade final da partida final foi o retrato perfeito do que fora o XI com Álcool durante toda a campanha, um time coeso, sem titulares e reservas, mesmo alguns jogando mais tempo do que outros, capacidade de substituir um time completo por outro sem perder em qualidade técnica e tática e com o objetivo incessante de atacar, avançar, ‘agredir’, atropelar. Pudera, afinal se não fosse assim poderíamos desistir de disputar o CSAPÃO. E, como diz o mais cético dos onzealcoolicos, enquanto houver calouro no CSAP estaremos aí para carimba-los, e que venham os covers de Richarlysson e Alecsandro. 2008 promete ou nós é que prometemos ao CSAP para completar a nossa constelação, se é que ela terá fim, afinal seis estrelas (2002, 2003, 2005 – XI de Setembro, 2004 – Proalcool, 2006 e 2007 – XI com Álcool) somente os orange noir (leia-se orrange nuá – denominação cunhada para ser divulgada pelo correspondente na França e Bélgica).

domingo, outubro 07, 2007

Superação é o nosso esporte

A superação de uma pessoa ou de um grupo delas é percebido nos momentos em que menos se espera, caso contrário acreditar-se-ia que basta continuar fazendo da maneira com a qual somos acostumados a fazer que é o suficiente.

O XI com Álcool experimentou um momento desses neste domingo, 07 de outubro de 2007, quando às 10 horas entrou mais uma vez em quadra na Tropical Academia para se apresentar ao grande público, embora a torcida por ele seja inexistente ou imperceptível e a rejeição que sofre dos adversários, em sua maioria, mesmo os calouros mais recentes, seja observável sem grandes esforços. O preço que se paga por ser o time mais vencedor da história do CSAP é, muitas vezes, caro, mas quem quer continuar vitorioso tem de saber lidar com esses obstáculos. No caso, uma das iniciativas que poderiam ser adotadas seria a divulgação prévia dos seus jogos com data e horário a fim de atrair eventuais admiradores do atual líder do Grupo 2 do CSAPÃO 2007 – Clausura.

Voltando ao certame válido pela 4ª rodada da 1ª fase (o time folgou na 3ª rodada após vencer o Sexta Feira XIII, por 9 a 5, na 1ª rodada e o Bento XVI, por 6 a 2, na 2ª), os problemas começaram logo após a partida anterior. A tentativa de Marcus ‘Professor’ Eugênio de antecipar o duelo com o Piqueteam para o último fim de semana, para aproveitar as presenças de Carlão e Guilherme em Belo Horizonte e a sua própria presença naquela data, não obteve êxito e a tabela foi mantida conforme estabelecida após o abandono do Atecubanos antes do início da competição.

Com a derrota sofrida nos bastidores da bola, o XI com Álcool sabia de antemão que não poderia contar com o ‘Agente Feijó’, de volta a Goval para desempenhar suas funções da PF, com o petroleiro Guilherme, atracado nos escritórios cariocas da maior multinacional brasileira, com o tesoureiro Édson Silveira, sem condições de se deslocar da capital federal. Um dos artilheiros da equipe até a 2ª rodada com 4 gols, o Professor precisou atender a compromisso pré-agendado pela comemoração de suas bodas de 24 (está correta a data?) anos no município de Bonfim, do questionado prefeito Ermir Fonseca. E Ângelo Minardi, mesmo com a sua disposição de comparecer à quadra para que a equipe não fosse penalizada com a perda de pontos pela confirmação de WO, seguia contundido com uma fratura, segundo o próprio, sofrida no confronto com o Bento XVI. Observem que até aqui já contamos cinco desfalques.

Além dos citados acima, acrescentemos Bruno Alencar, também contundido, segundo informações passadas por ele em e-mail há algum tempo (Alencar, quando estará de volta às quadras CSAPIANAS?). André Barrence é outro que está em processo de recuperação de contusão sofrida no joelho e que ainda não disputou nenhum jogo na atual competição (Dedé, quando estará de volta às quadras CSAPIANAS?). E, por fim, o último desfalque foi confirmado às 7 horas e 15 minutos da manhã de hoje, Felipão, o único goleiro assim inscrito no CSAPÃO para o escrete orange noir informou-nos da sua impossibilidade de comparecer. Mais tarde ficamos sabendo tratar-se de problemas familiares, que quem quiser mais detalhes deverá procurar com o mesmo.

Sem oito integrantes, restou ao XI com Álcool improvisar para suprir as carências e encarar como pudesse o Piqueteam, adversário que nunca infligira derrota alguma ao extinto XI de Setembro (não podemos falar do também extinto Proalcool por não dispormos de dados registrados dos confrontos entre ele e o time do XII). Restava ainda um certo ar de revanche pelo empate conseguido na primeira fase do CSAPÃO 2006, em 3 a 3, o primeiro de toda a história do duelo de ambos e que ficou marcado pelo incrível gol contra marcado pelo Max.

Com Adriano no gol, Felipe Rocha atuando de fixo, Diego como ala defensivo e Leo Diniz e Persichini trocando posições na frente e sem contar com reservas os orange noir não se intimidaram e entraram em busca da terceira vitória e da consolidação da liderança.

O que aconteceu foi a concretização do melhor dos cenários que poderiam ter sido traçados por quaisquer economistas minimamente competentes. O XI com Álcool não tardou para abrir o placar com o belo sem-pulo de Leo Diniz, mas também não demorou a sofrer o empate. Sem esmorecer e mantendo a cabeça em pé, como tem sido pedido sempre nas preleções e conversas nos intervalos, eles partiram novamente para cima do time do XII e desempataram após a bola sobrar na entrada da área para Leo Diniz que chutou de primeira. E ainda antes do fim da primeira etapa, ampliou o marcador para 3 a 1 em bela jogada costurada pelo fixo Felipe Rocha, que utilizou de toda sua habilidade para aplicar uma série de dribles e concluir a gol.

Para a segunda etapa, os orange noir voltaram com a mesma disposição, mesmo com uma arbitragem que, embora não estivesse tendenciosa a apitar a favor de nenhum dos dois times, não era capaz de coibir algumas jogadas mais duras, como trancos ilegais, puxões e empurrões e que tornou-se refém da argumentação de um certo capitão que reclamou com ela durante toda a partida.

No início da etapa complementar, Adriano, o goleiro improvisado que colaborou decisivamente para a vitória que se apresentaria ao final, com defesas incríveis e saídas providenciais, saiu driblando pela faixa central da quadra até finalizar com vontade da entrada da área adversária. 4 a 1. Em uma bobeira da marcação, o XI com Álcool levou o segundo gol do Piqueteam, quando Pedro Bruno marcado por apenas um atleta conseguiu colocar um chute entre este e o goleiro. Porém, o susto acordou os mais veteranos, ou mais velhos como outrora afirmou um adversário, e Leo Diniz em chute cruzado do lado esquerdo da área vazou o goleiro Max marcando o 5º gol embaixo de suas pernas e Diego Vettori, ao receber cobrança de escanteio do capitão Persa, chute muito bem um cruzado em que a defesa adversária não teve nem como se mexer. O 6 a 2 pode ter dado uma tranqüilidade para o time da ‘mistura que vai dor de cabeça’ (Persa, estamos esperando a postagem nesse blog da versão que deu origem ao slogan) e também despertado a motivação dos mais recentes EPPGGs do Estado, que marcaram duas vezes com o tanque Luiz, um emérito faltoso da partida. Se o 6 a 4 preocupou por alguns instantes, não muito porque a partida encaminhava-se para o seu término, Adriano soube realizar dois excelentes lançamentos que terminaram em gols de Leo Diniz. O primeiro, o avante recebeu após o meio-campo, deu um toque para ajeitar e enfiou o pé numa bola que passou novamente por baixo das pernas de Max e no segundo finalizou no ar, deixando o arqueiro adversário estático. 8 a 4 e terceira vitória por quatro gols de diferença em três jogos.

“O XI com Álcool entrou determinado e todos assumiram a responsabilidade de jogar tudo o que poderiam nessa manhã”, definiu com precisão a real razão para o time ter se encontrado tão bem em quadra Felipe Rocha. O auditor e capitão Gustavo Persichini afirmou que o maior campeão do CSAP jogou hoje mais do que se poderia esperar nas circunstâncias em que se encontrava e essa foi a razão do sucesso.

Agora é aguardar o próximo jogo, no domingo 21 de outubro, contra a Esquadrilha Abutres, atual campeã e que se encontra em fase bem aquém da alcançada em dias anteriores.

P.S.: Quem estiver na lista do futebolcsap (eu não estou) e tiver a tabela atualizada do campeonato nas duas chaves, gentileza postar no blog ou encaminhar por e-mail para que possamos disponibilizá-la a todos no endereço institucional do XI com Álcool.

Marão, ainda não foi dessa vez que tiramos a foto do novo uniforme, mas o XI com Álcool se compromete a obter essa imagem histórica na próxima partida.

sábado, setembro 22, 2007

XI COM ÁLCOOL ENCARA ATLETAS DE CRISTO NA SEGUNDA RODADA

Para a próxima partida, às 11 horas do dia 23 de setembro de 2007, pela segunda rodada, o XI com Álcool contará com os retornos de Ângelo Minardi, com paradeiro desconhecido na estréia, e Felipe Rocha, que buscava o acesso a um futuro melhor na capital federal, para derrotar o Bento XVI.

Lembremos que o único embate do extinto XI de Setembro contra esse escrete que se diz abençoado por V. Santidade terminou 8 a 4 para os ónzimos, embora tenha sido um duelo altamente desgastante pela ausência de reservas e mesmo a necessidade do agora estrangeiro Mário Neto atuar como goleiro.

A partida não será de maneira nenhuma fácil, apesar da boa estréia orange noir, sem contar que os ditos cristãos derrotaram o atual campeão Esquadrilha Abrutes na primeira rodada. Orienta-se, logo, que haja especial atenção com um dos integrantes de suas torres gêmeas Ian, se voltar para a disputa, e com os contra-ataques ligeiros desse time que preza sobremaneira pelo preparo físico.

VI Campeonato do CSAP (2005)

1ª Fase:

XI de Setembro do CSAP 08 x 04 Bento XVI (16/10, 11:00)

XI com Álcool estréia com vitória no CSAPÃO 2007 - Clausura


Prezados Ónzimos-Alcoolicos,

Em resposta oficial a sua Senhoria o Senhor Marcus ‘Professor’ Eugênio, que em e-mail anterior tratou da preocupação de Gustavo Persichini Souza, vulgo Persa, e deste escriba, que estariam dedicando-se mais às suas férias e ao desenvolvimento ambiental sustentável, respectivamente, decido retomar minha missão histórica de relatar o que aconteceu e prognosticar o que pode acontecer, a ver:

“A Tropical Academia, situada à Avenida Ressaca, 360, Coração Eucarístico, recebeu no último domingo, 16 de setembro de 2007, onze equipes para o início da disputa do Campeonato do CSAP 2007 – 2° semestre, também conhecido como CSAPÃO 2007 – Clausura.

Com as equipes divididas em dois grupos, o A com seis equipes e o B com cinco, de acordo com critérios técnicos baseados na classificação do último torneio, a data marcou a volta do campeonato mais longo e mais motivante para os participantes tradicionais e para os calouros.

A principal equipe da disputa, o XI com Álcool, em sua terceira presença, as anteriores culminaram com o título em 2006 e o quarto lugar no CSAPÃO 2007 – Apertura, entrou em quadra às dez horas para enfrentar o Sexta Feira XIII.

Os atletas orange-noir iniciaram a partida com uma determinação que não se percebia desde o penúltimo campeonato e conseguiram abrir 3 a 0 antes mesmo da metade da primeira etapa. Colaboraram para esse início diversos fatores, como a melhor forma física do conjunto formado por ex-alunos do XI, IX e IV (Persa?) CSAP, a presença destacada de Adriano Otávio, uma referência no sistema defensivo, a velocidade de Alencar, sobre quem se comenta que anda dando as voltas na Pampulha como recomendado pelo capitão da equipe, o ótimo posicionamento e a volta do futebol de Marcus Eugênio e a presença de ataque do agente federal Carlos Figueiró Barros, o Carlão, um matador ao velho estilo.

Após esse começo fulminante, a equipe cometeu alguns equívocos nas substituições que haviam sido combinadas na preleção, com atletas substituindo outros em posições diferentes daquelas pré-estabelecidas. Essa incorreção levou Felipe José a ser vazado duas vezes e a Adriano Otávio salvar uma bola em cima da linha e a trave a evitar que a nº 5 ultrapasse uma vez mais a linha do gol.

Para o segundo tempo, discutiu-se sobre o estado físico dos adversários que contavam com apenas um reserva e sobre a necessidade de se partir para cima do Sexta Feira XIII a fim de evitar uma pressão desnecessária dos calouros.

O diálogo surtiu efeito e logo no recomeço o XI com Álcool ampliou o placar para 4 a 2. A partir daí, não houve nenhum momento tão desconcertante para os pentacampeões do CSAPÃO, já que a vantagem foi ampliada para 5 a 2 e 6 a 2. Os rubro-negros ainda tentaram minimizar o estrago diminuindo para 6 a 3, mas sofreram novos reveses ao levar o sétimo e o oitavo gols. Esboçaram novamente uma reação ao diminuir para 8 a 5, mas no apagar das luzes a equipe cabeça da chave do embate fechou o placar em 9 a 5.

Do Sexta-Feira XIII, destaque-se a atuação de Rafael ‘Pel”, astro da companhia, e que, mesmo marcado pelo revigorado sistema defensivo orange noir, foi capaz de marcar seus tentos costumeiros.

Além dos nomes já citados do XI com Álcool, merecem lembrança Persichini, capitão, motivador profissional e revendedor de produtos de Zora Yonara, que atuou bem cobrindo Adriano em seus momentos de descanso e auxiliando na armação da equipe. Diego Vettori, cultuado craque por onde se passe, voltou a jogar futebol com f maiúsculo e, além de marcar o seu golzinho, brindou aos presentes com finalizações que mais pareciam passes, tal a habilidade e destreza em sua execução. Leonardo, ultimamente conhecido como Leo Diniz no ambiente natural do SISEMA, atuou para o gasto, após ter sido encontrado na Estação do Conde na última madrugada pelo serviço de monitoramente da torcida cujo nome ainda demandará eleição interna para sua escolha. Correu como sempre, cansou-se como nunca, amarrou a bola como de costume não deve fazer e até anotou um tento assinalado como espírito pelo descendente de italianos há pouco citado."

XI COM ÁLCOOL

Felipe ‘Felipão’ José; Adriano Otávio, Marcus ‘Professor’ Eugênio, Bruno ‘Bruninho’ Alencar, Carlão. Entraram: Diego Vettori, Gustavo ‘Persa’ Persichini e Leonardo ‘Leo’ Diniz.

SEXTA FEIRA XIII

André; Rafael ‘Bolinha’, Fernando, Rafael ‘Pel’ e (?) Entrou: Paulo.

Local: Quadra 2 da Tropical Academia.

Árbitro: Nome desconhecido.

Gols (diferentemente do informado na súmula esta relação segue com os dados corretos): Carlão (1°), Marcus (2° e 3°), Carlão (4°), Diego (5°), Carlão (6°), Bruno (7°), Carlão (8°) e Leonardo (9°) pelo XI com Álcool.


domingo, junho 03, 2007

Por que o XI com Álcool foi eliminado

A pergunta que os atletas do XI com Álcool e aqueles espectadores que torciam para mais um êxito do atual campeão do CSAPÃO se fazem é: o que aconteceu com a equipe da última temporada para essa? Quais os motivos para a impressionante queda de rendimento dos jogadores que mais conquistaram títulos na história dos torneios de futsal da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro?

Uma série de fatores nos ajuda a tentar explicar algo que, pelo menos na atual competição, não tem mais como ser consertado, os estragos estão aí, a vista de todos, para poderem ser vistos. Caberá a cada um refletir sobre o que segue abaixo, concordar, discordar, apresentar outros motivos e tentar modificar a tempo do torneio do próximo semestre.

Após a excelente vitória da final do CSAPÃO 2006, 6 a 2 sobre o Galáticos, o XI com Álcool projetava até mesmo buscar a participação em outros certames além das fronteiras da Fundação. Essa euforia, mesmo que positiva, deu-se com a excelência demonstrada nos dois últimos jogos do primeiro campeonato vencido com a nova denominação, nos quais foi apresentada um futebol a beira da perfeição.

Nada porém foi levado adiante e muitos dos seus membros passaram até 5 meses sem disputar uma única partida desde a conquista do ano passado. Não se pode questionar a escassez acentuada de tempo para se reunirem e jogarem juntos, haja vista o crescente número de atribuições pelas quais todos passaram a responder. Entretanto, se durante a semana as demandas são muitas, nos sábados e domingos, pelo menos quinzenalmente, poderia ser feito um esforço para não perder o ritmo de jogo, a forma física, o entrosamento.

Essas lacunas ficaram claramente expostas para a observação do XI com Álcool como de todos os seus adversários e, que isso fique bem claro, uma reiteração do que já vinha ocorrendo no ano passado.

Apenas para rememorar, na 1ª fase do último torneio, a equipe sofreu derrota para o atual finalista IPM por 4 a 3, venceu o XVII por 7 a 5 e empatou com o Piqueteam em 3 a 3. Na repescagem, venceu o Sexta Feira XIII por 2 a 0 e perdeu para o Fenomelístico por 4 a 3.

Em 2007, a 1ª fase não trouxe maiores problemas em termos de resultados, já que classificou-se em 1º do grupo com 9 pontos, após vitória suadas sobre o mesmo Sexta-Feira XIII por 6 a 5 e sobre o XVII, novamente por 7 a 5, e um W.O. sobre o Atecubanos. Nas duas partidas realmente disputadas, os erros cometidos foram inúmeros, a saber:
  • Na estréia, havia apenas um atleta de início no banco de reservas em condições de jogo. Logo, pode-se perceber, que as substituições por motivos físicos ou táticos poderiam modificar nesse caso muito pouco.
  • Jogou-se no malfadado esquema de dois defensores e dois avantes muito distantes entre si. Quando ocorria um contra-ataque era impossível os dois avantes chegaram a tempo para interceptar a jogada, o que colocava a equipe em risco permanente.
  • O preparo físico coletivo era sofrível, o que tornava mais dramático o esforço por confrontar adversários bem mais jovens do que o XI com Álcool. Não bastasse o intervalo sem jogar da maioria, a condição atlética desses que se formam em 2007 foi bem melhor do que a desse veteranos.
  • Na partida contra o XVII, apresentaram-se outras claras imperfeições dos onzealcoolicos. A começar pela desconcentração abatida sobre a equipe que ganhava por 4 a 0 até o final do primeiro tempo e teve que lutar com dificuldades para evitar o empate quando do 5 a 4.
  • Em segundo lugar, ressalte-se a incapacidade marcante em finalizar a gol, já que não foram poucos os chutes que acertaram as redes de proteção vindos de inúmeros presentes ao jogo.
  • Os cartões amarelos que foram exibidos em larga escala, por um árbitro mediano, que, entretanto, não compremeteu o resultado final da partida, foram reflexo da falta de condição física e psicológica para acompanhar os calouros e dar-lhes o bote.
  • Acrescente-se ainda que os avanços do XVII não foram evitados com os necessários chutões para fora da área ou de suas imediações e, o que ocorreu muitas vezes, foi a tentativa de se sair jogando com a bola em condições altamente periculosas.
Essa série de erros não poderia ser corrigida de outra forma que não jogando, errando, acertando, mas procurando superar as falhas das partidas anteriores. Como, no entanto, nos quinze dias que antecederam a semi-final não foi disputada ao menos uma pelada conjunta, era evidente que eles voltariam a aparecer quando houvesse esse reencontro.

O adversário da vez, a Esquadrilha Abutres, vinha apresentando um futebol sólido desde o início da disputa e, como citado nos Pergaminhos (Persichini, 2007), ela realizava sua melhor campanha desde 2000. Contava ainda com reforços, com relação ao campeonato anterior em que não marcaram um mísero ponto e ocuparam a última colocação, como Tesca, Tiago Alvim e RC. Essas figuras, realmente, trouxeram novas variantes de jogadas e complementaram as características daqueles que vinham defendendo o escrete mais antigo em atividade no CSAPÃO.A derrota, portanto, veio sim pelo mau futebol apresentado pelo XI com Álcool, mas também pelo ótimo momento vivido pelos Abutres.

No que respeita aos motivos dos atuais campeões ressalte-se a apatia demonstrada, em especial, na segunda metade do jogo. Em momentos nos quais a derrota acontecia por pelo menos 2 gols, não havia, analisando-se coletivamente (sempre é mister frisar este ponto), pressa para se reiniciar a peleia.

A marcação, leia-se sistema defensivo e não só aquele ou aqueles que atuavam de fixo, foi o ponto determinante para a merecida derrota. As ausências de Adriano, que disputou a competição pelo Atecubanos, e de Felipe Rocha, lesionado, foram sentidas pela equipe com uma contudência enorme. Todos os que por lá passaram na semi-final de 2007, o fizeram sem o auxílio dos alas que necessitariam recompor e evitar a sobrecarga em uma única pessoa. No mínimo quatro dos cinco gols sofridos aconteceram por essa razão e obervaram-se trocas de passes na frente ou dentro da área, impedindo o arqueiro de fazer muita coisa para evitar a finalização efetiva dos contragolpes. Necessita-se, pois, tomar uma atitude para sanar essa constante deficiência: ou alguém, e aqui não cito o nome de ninguém, já que é uma decisão a ser tomada individual e também coletivamente, assume a condição de fixo para atuar permanentemente na posição e somente avançar em lances de clara chance de gol, orientando também a recomposição da marcação, ou temos de providenciar urgentemente alguém que exerça eficazmente essa função.

No mais, o momento requer que ergamos a cabeça e lembremos que ainda temos um compromisso pela frente daqui a duas semanas, na decisão do 3º lugar contra o Galáticos. Todo o respeito é pouco para enfrentar essa equipe a quem já vencemos duas vezes, mas por quem já fomos eliminados (no caso o XI de Setembro) da Copa CSAP 2006. A disputa começará sem vitoriosos, qualquer que seja o lado, e espero que não comece também com derrotados de véspera.

Era isso que precisava ser dito de minha parte. Quem considerar necessário e pertinente responder a essa postagem, agradecerei sinceramente.

sábado, abril 28, 2007

O destaque da rodada (com uma semana de atraso)

Depois de uma longa temporada no rancho da família Bush, em Austin Powers, Texas, Dedé Chulapa voltou às quadras belzontinas, dessa vez estreando no Onze com Álcool. E já mostrou logo a que veio, ganhando o rádio-relógio da primeira rodada do C-Sapinho, o torneio de inverno da Escola de Gobierno (soy contra!) da Fundação JP Morgan and Poors.
O até então pivot do escrete etílico-onzeano demonstrou suas habilidades na marcação homem a homem, que desenvolveu no Brokeback Moutain Cowboys, time de basquete universitário em que atuou na terra do tio Sam. E de quebra ainda confirmou um tento a mais em momento capital da partida, com uma cobrança de falta a la Branco-Copa-94-contra-a-Holanda-nas-quartas-de-finais. Dedé Barrence é então o destaque da semana no Onze com Álcool.

sábado, abril 21, 2007

Onze com Álcool 2006 (ao fundo, o Sobrenatural de Almeida)


Da esquerda para a direita, de pé: Ângelo, Carlão, Guilherme, Edson, Diego, Felipão e Marcus. Agachados: Léo, Agrião, Felipe Rocha, Persa e Bruninho.
O primeiro scudetto de uma mistura que tem dado dor de cabeça aos adversários, com destaque para o Sobrenatural de Almeida na fase classificatória. A segunda marca dessa temporada foram as palestras motivacionais organizadas pela agência Persichini Consultants. Dizem que o Wanderley Luxemburgo não contrata outra empresa para instigar seus pupilos.

quinta-feira, abril 19, 2007

Tabela do CSAPÃO de Inverno 2007

Tabela - CSAPÃO 2007

1ª RODADA - DIA 22/04

Horário

Jogos

13:00

IPM 5

X

Bento XVI 1

13:00

Piqueteam 1

X

Abutres 8

14:00

Deztemidos

X

Só Canelas

14:00 *

XVII 1

X

Atécubanos 0 **

15:00

Onze com Álcool 6

X

Sexta-feira XIII 5

15:00

Galáticos

X

Maxixe

* Resultado da partida: XVII 10 x 2 Atecubanos




Resultado após a eliminação do Atecubanos: XVII 1 x 0 Atecubanos

** Eliminado da competição




2ª RODADA - DIA 06/05

Horário

Jogos

13:00

IPM 7

X

Só Canela 0

13:00

Galáticos 5

X

Abutres 5

14:00

Bento XVI 9

X

Deztemidos5

14:00 *

Onze com Álcool 1

X

Atécubanos 0

15:00

Maxixe

X

Piqueteam

15:00

Sexta-feira XIII 6

X

XVII 1


* W. O.







3ª RODADA - DIA 20/05

Horário

Jogos

13:00

Onze com Álcool 7

X

XVII 5

13:00*

Atécubanos 0

X

Sexta-feira XIII 1

14:00

Maxixe

X

Abutres

14:00

Piqueteam

X

Galáticos

15:00

Bento XVI

X

Só Canela

15:00

IPM

X

Deztemidos


*W.O.




REPESCAGEM - DIA 20/05

Horário

Jogos

13:00




14:00




15:00










SEMI - FINAL - DIA 17/06

Horário


13:00

(IPM) Melhor 1º colocado

X

(Galáticos) Campeão da Repescagem

14:00

(XI com Álcool) 2º Melhor 1º colocado 3

X

(Esquadrilha Abutres)3º Melhor 1º colocado 5





FINAL - DIA 03/06

Horário

Jogos

13:00

Disputa de 3º Lugar

14:00

Final

Local: Quadra Itatiaia

Obs.: Os atrasos que ultrapassarem o tempo de tolerância (15 minutos) acarretarão na automática eliminação da equipe por WO.

CSAPÃO 2007

Classificação

Grupo A









Time

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

IPM

6

2

2

0

0

12

1

+11

Bento XVI

3

1

1

0

0

10

10

0

Deztemidos

0

1

0

0

1

5

9

-4

Só Canelas

0

1

0

0

1

0

7

-7










Grupo B









Time

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

Onze com Álcool

9

3

3

0

0

14

10

+4

Sexta-feira XIII

6
3

2

0

1

12

7

+5

XVII

3

3

1

0

2

7

13

-6

Atécubanos

0

3

0

0

3

0

3

-3










Grupo C









Time

PG

J

V

E

D

GP

GC

SG

Galáticos

1

1

0

1

0

5


5

0

Maxixe









Piqueteam

0

1

0

0

1

1

8

-7

Abutres

4

2

1

1

0

13

6

+7