quinta-feira, outubro 01, 2009

Que rufem os tambores

Depois da definição da Comissão Executiva do Csapão Clausura 2009, divulgada após a apuração dos votos dos capitães das equipes participantes do campeonato, de que os XXIVas estão eliminados, as demais equipes começam a se preparar para a 4ª rodada. Agendada para o dia 04 de outubro, próximo domingo, ela contará com três jogos do Grupo A e outros dois do Grupo B, considerando que o duelo entre os mais jovens calouros da EG/FJP e os vice-líderes 171 já aparece na tabela como vitória por 1 a 0 dos bucaneiros.

Confira os jogos a seguir:

Grupo A

09:00 - MaXiXe x XXiitas
10:00 - Esquadrilha Abutre x João XXIII
11:00 - IPM x AtecubanosTM11

Grupo B

10:00 - Deztemidos x Galáticos
11:00 - Bento XVI x XoXota

A situação do Grupo A se encaminha para uma classificação tranquila para os líderes XXiitas, atualmente com 9 pontos, e para os vice-líderes MaXiXe, com 7. O duelo entre ambos pode assegurar matematicamente as duas equipes na próxima fase ou apenas adiar um pouco a classificação às quartas-de-final. Vitória da equipe do XIX assegura ambos na fase seguinte, empate garante apenas o Tricolor Mouro e triunfo do XXII posterga a vaga maxixense, que deverá vir após o encontro com o, candidatíssimo ao Troféu Newtão, João XXIII.

Os auribrancos, por sinal, encaram a renovada Esquadrilha Abutre, que se fizer o dever de casa, como todos os adversários dos calouros fizeram até aqui, alcança os seis pontos e põe o pé nas quartas. A classificação dependeria, então, do resultado do jogo final contra o IPM e do desempenho dos mais acirrados rivais pela quarta vaga, o AtecubanosTM11. Estes, inclusive, terão rochedos pelo caminho, pois nas rodadas finais encaram a Matilha Prateada e o Tricolor Mouro.

E a história não conta a favor dos orange-noir, por contabilizar um retrospecto do XI com Álcool de 1 vitória e 3 derrotas, 14 gols pró e 15 contra, embora o duelo mais importante, a semi-final do Csapão 2006, tenha sido vencida com autoridade pelos veteranos por 4 a 1.

Além desse contratempo que não entra em quadra, os maiores vencedores do Csapão também não terão as presenças de Marão, em merecido descanso pelo litoral fluminense, e do Professor que decidiu concluir seu processo de recuperação física antes de retornar de vez ao futsal candango ou csapiano.

A oportunidade que o AtecubanosTM11 pode vislumbrar é a campanha abaixo das que os Impróprios costumam apresentar, somando, até o momento, 1 vitória, 1 empate e 1 derrota, o que hoje representa apenas um ponto a mais do que o próprio esquadrão orange-noir.

Para tentar reverter a sequência negativa, o IPM contará com a volta de Melo, que cumpriu automática no empate com o MaXiXe em função da expulsão na rodada anterior contra os XXiitas.

Portanto, domingo o Csap acompanhará mais um duelo de titãs na Tropical Academia e, para que rufem ainda mais os tambores, decisivo para as pretensões de ambos.

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domingo, setembro 27, 2009

Derrota para Abutres pode significar fim de linha para as 'Viúvas do Professor'

O Atecubanos Onze não repetiu a boa atuação da segunda rodada e foi derrotado pela Esquadrilha Abutre por 7 a 5, minimizando suas chances de alcançar as quartas-de-final da competição. Para não depender de uma combinação de resultados, terá de vencer os dois jogos restantes contra o IPM, no próximo domingo, às 11 horas, e dia 17, contra os XXiitas. A vitória em apenas um dos jogos levará os orange-noir a torcer para que seus adversários mais diretos na briga pela vaga tropecem.

A partida desta manhã foi um retrato fiel do que aconteceu na estreia contra o Maxixe, embora desta feita a equipe tenha tido vantagem maior durante alguns momentos do confronto e inspirado reações mais esperançosas da torcida. Pela primeira vez na temporada, a Falange Neranciera fez-se representar por sua ala feminina, graças às companheiras de Diego Vettori e de Camillo Fraga (o da Retíficas Camillo).

A equipe do IX e XI Csap's abriu o placar em poucos minutos, em chute cruzado de Carlão da ponta direita. Minutos depois, Daniel Didi Nogueira ampliou o marcador em forte chute desferido do meio da quadra. 2 a 0. Aí a pressão abutreana começou a se fazer sentir. Comandados no setor ofensivo por Serginho e Thiago Alvim, os nerazzurri não davam trégua a defesa adversária e, em um desses avanços, diminuíram a diferença no marcador. Mas os atecubanense-ónzimos estavam, àquela altura, focados no jogo e Camillo, ausente por mais de três anos, recebeu passe entre dois oponentes e chutou na saída de Carlos para ampliar para 3 a 1.

Após esse início promissor, 'a casa começou a cair' para o lado mais calouro da história. Com reiteradas deficiências no sistema defensivo desde o primeiro jogo, os orange-noir voltaram a sofrer para tentar parar as investidas veteranas. Os insucessos foram se acumulando e, da mesma forma, o número de vezes em que seu gol foi vazado. O empate dos Abutres foi questão de tempo, devido, entre outros fatores, a erros básicos cometidos pela equipe, como a dificuldade persistente de posicionamento em cobranças de falta sofridas e em escanteios pró ou contra. O exemplo mais característico disso foram duas bolas na trave sofridas, uma delas que passou no meio da barreira, aberta como sempre, mesmo com a presença de três jogadores mais o goleiro.

Abalados pelo trauma, o Atecubanos Onze se lançou ao ataque e criou inúmeras oportunidades de gol com Marão, embora nenhum de seus disparos cruzados tenha sido concluído com a precisão necessária. A marcação do quarto gol veio em jogada ensaiada há anos e conhecida da história csapiana. Adriano, após falta sofrida, deu lugar a Gustavo Persa Persichini, exímio cobrador, somente para a execução do lance. A barreira posicionou-se da mesma forma como vinha se apresentando aqueles formadas pelos orange-noir e Persa soube calibrar o chute no canto direito de Carlos e recolocar seu time em vantagem. Desigualdade que, no entanto, não durou muito. Faltando pouco para o final da primeira etapa, desatenção caloura na cobrança de escanteio deixou Serginho apto a dominar e girar sobre o goleiro Felipão para encobri-lo e empatar a partida que foi para o intervalo em 4 a 4. O placar era o mesmo da virada para o segundo tempo contra os maxixenses, o que trazia preocupação aos bi-campeões.

Durante o intervalo, discutiu-se a respeito das formas de se estancar as investidas rivais, principalmente quanto à atuação de Thiago Alvim, principal nome dos Abutres. De um lado, dizia-se que era preciso mais disposição, principalmente nas divididas, de outro, conclamava-se à maior atenção no posicionamento tático e na saída de bola.

A segunda etapa começou equilibrada e os gols não surgiram tão céleres como nos primeiros vinte minutos. Mas, quando surgiram, vieram em um átimo de segundo. Em estocadas inesperadas, Thiago Alvim marcou o quinto e o sexto gols e completou a desestabilização do Atecubanos Onze. Depois disso, mudanças foram feitas em todos os setores e os bicampeões conseguiram reduzir a desvantagem com mais um gol de Carlão, seu segundo. Começavam, então, a voltar para o jogo. Começavam, porque o 'efeito bumerangue' voltou a tomar conta e, seguindo tentativa frustrada de empatar a partida, o escrete sofreu a ducha de água fria do sétimo gol. 7 a 5 . Não houve tempo para mais nada, somente para assistir os gritos da Esquadrilha Abutres de que eles eram fregueses.

Por ora, os orange-noir seguem na quarta colocação do Grupo A, com 3 pontos e 8 gols de saldo, como mostra a tabela a seguir:


GRUPO A

Time
PG
J
V
E
D
GF
GC
SG
1
Xxiitas
9
3
3
0
0
26
7
19
2
Maxixe
7
3
2
1
0
18
16
2
3
IPM
4
3
1
1
1
20
7
13
4
Atecubanos XI
3
3
1
0
2
27
19
8
5
Abutres
3
3
1
0
2
18
21
-3
6
João XXIII
0
3
0
0
3
8
47
-39



A constatação mais dura para os atecubanense-ónzimos é que um de seus principais pontos fortes, a saída de bola, hoje é um de seus problemas mais agudos. A 'Marcusdependência' é notada a cada vez que se enfrentam adversários mais qualificados e suas ausências, por razões de dificuldade de deslocamento e pelo trabalhamento de recuperação física e musuclar, são sentidas nitidamente. E o mais inusitado é que a data deveria representar um presente ao craque que aniversaria amanhã.

Ficha do jogo:

Atecubanos Onze: Felipão, Adriano, Didi, Leonardo e Carlão. Entraram: Diego, Persa, Marão, Camillo.
Gols: Carlão (2), Didi, Camillo e Persa.