sábado, setembro 26, 2009

Missionários atecubanense-ónzimos têm motivos para acreditar na vitória

A missão do Atecubanos Onze na terceira rodada do Clausura 2009 não será das mais fáceis. Nem o retrospecto amplamente positivo de denominações anteriores da equipe (XI de Setembro e XI com Álcool) deixam os missionários mais tranquilos, porque um tropeço pode valer o abandono das pretensões de classificação às quartas-de-final, repetindo a frustrada campanha do primeiro semestre.

Os confrontos começaram em 2003 com a primeira vitória orange-noir ainda como XI de Setembro, por 4 a 3, na Copa Csap e são seguidos por novos triunfos por 8 a 3 no Csapão do mesmo ano e 11 a 8 na épica semi-final do Csapão 2004. Essa última partida talvez seja o único motivo de contratempos ocorridos nos duelos dos times mais veteranos da EG/FJP, uma vez que houve discordâncias por parte abutreana com as anotações do mesário Guilherme Boina Orair, à época também jogador do Atecubanos. Os rubro-negros, hoje nerazzurri, alegavam que a desvantagem era menor do que a computada e houve, até mesmo, chute pelo lado de dentro da quadra do atleta Gladimir contra a mesa que se encontrava ao lado do alambrado pelo lado de fora.

O primeiro grito da Esquadrilha aconteceu após a primeira fusão, que resultou no XI com Álcool, e ocorreu em outra semi-final, a do Apertura 2007. Naquela feita, a equipe, comandada pelo hoje inativo RC e pelo mesmo Gladimir, não deu muitas oportunidades aos atuais campeões da época e carimbaram seu passaporte a final com a vitória por 5 a 3. Depois disso, encontraram-se novamente na primeira fase do Clausura 2007 e houve nova vitória abutreana por 6 a 5, quebrando a invencibilidade dos orange-noir sem, no entanto, retirar-lhes o primeiro lugar da chave. Novo encontro aconteceu na semi-final do mesmo campeonato e a desforra da derrota no início do ano veio em alto e bom tom. 10 a 2 e um futebol de encher os olhos. Para se ter ideia, aos cinco minutos o XI com Álcool já vencia por 4 a 0.

O último jogo entre os dois times terminou 1 a 0 para os mais jovens, porque não aconteceu de fato. A Esquadrilha, devido à ausência no jogo anterior contra os XXiitas, estava eliminada da competição e não pode enfrentar esse último adversário que lhe restava.

O oitavo duelo está marcado para o próximo domingo, às 11 horas, na Tropical Academia (Avenida Ressaca, 360, Coração Eucarístico), palco de quatro dos encontros e desencontros anteriores.

O Atecubanos Onze, segundo apurou o Blog do XI com Álcool, não contará com dois de seus fixos, ambos em cumprimento da extensa agenda na capital federal, Felipe Rocha e Édson Silveira. Felipe esteve envolvido com projeto do segmento da construção civil no úlitmo fim-de-semana e também não pode comparecer naquela data. O Professor Marcus Eugênio alega falta de condições físicas e um compromisso na cidade da tradicional Festa do Cavalo, o município de Bonfim, mas a crença do torcedor é de que ele possa comparecer e demonstrar que, com meia perna, é capaz de lances espetaculares. Difícil não acreditar em sua recuperação, principalmente aqueles que o viram em edições anteriores ser artilheiro e Chuteira de Ouro da competição, além de seus quatro gols contra o João XXIII. O agente Carlão reclamou de dores no pé durante a semana, que teriam prejudicado o desempenho de suas funções profissionais, mas também deve se apresentar para a partida.

O time deve ir à quadra com: Felipão, Adriano, Diego (Persa), Professor (Marão) e Carlão (Leonardo). Podem entrar: Hugo, Samir, Pedro, Guilhemre, Diogo, Didi, Persa (Diego), Marão (Professor), Leonardo (Carlão) e Adrian.

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